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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Filmes criticados no blog - atualização

Segue a lista de filmes que já foram criticados no blog. Última atualização! (sem nota) As viagens de Gulliver * (ruim) O Lobisomem Idas e vindas do amor Uma noite fora de série Aprendiz de feiticeiro O último mestre do ar Demônio Skyline - a invasão Tron, o legado Entrando numa fria maior ainda com a família Santuário Gnomeu & Julieta Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles Professora sem classe Missão Madrinha de Casamento Um zelador animal Footloose (2011) Os três mosqueteiros Happy Feet 2 Anjos da noite - o despertar Motoqueiro Fantasma: espírito da vingança ** (bom) Avatar Nine Percy Jackson e o ladrão de raios Um olhar do paraíso Simplesmente complicado Alice no País das Maravilhas Fúria de Titãs A Saga Crepúsculo: Eclipse Shrek Para Sempre Encontro Explosivo O Bem Amado Meu malvado favorito Salt Como cães e gatos 2 - a vingança de Kitty Galore A Lenda dos Guardiões Jogos Mortais 7 Scott Pilgrim contra o mundo Um parto de viagem As Crônicas de Nárnia - a viagem do Peregrino

Crítica: A Mulher de Preto

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Daniel Radcliffe está passando por um momento complicado na carreira de ator, que já foi vivido por muitos outros colegas - alguns tiveram sucesso, outros fracassaram completamente. É a fase da desvinculação da imagem de um personagem muito representativo na cultura pop. De Guerra nas Estrelas, temos exemplos dos dois tipos: Mark Hammil nunca conseguiu deixar Luke Skywalker para trás, enquanto que Harrison Ford - que já tinha outros personagens memoráveis na sacola como Indiana Jones e Rick Deckard. Outros casos interessantes são dos homônimos Christopher Reeve e Christopher Lambert, que nunca deixaram de ser Superman e Highlander. Mas o jovem ator parece estar administrando bem esta fase pós-Harry Potter. Como um dos jovens mais ricos da Grã-bretanha, se ele quisesse nem precisaria mais fazer sucesso para levar uma vida tranquila para sempre. Mas não é assim que o ego no show-business funciona. Alternando o Cinema com papéis de destaque nos palcos da Broadway (onde já atuou na polêmic

Pôster da semana: "W.E. - o romance do século", de Madonna (EUA, 2011)

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Crítica: Albert Nobbs

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Muitas vezes, um time de atores bem escolhido faz a diferença para filmes menores. O diretor Rodrigo García, um experiente realizador da TV que dirigiu episódios de séries de sucesso como A sete palmos, Família Soprano e Big Love, não perdeu tempo na hora de fazer esta lógica funcionar: Albert Nobbs é um drama que se torna muito mais eficaz graças aos trabalhos excelentes de Glenn Close e Janet McTeer. Mais impressionante que a transformação física que a atriz mostrou na tela graças a um trabalho perfeito de maquiagem é saber que Glenn Close também é uma excelente roteirista. De sua autoria, o script de Albert Nobbs é coeso, desenvolve de maneira eficiente os personagens e ainda garante participações especiais para lá de agradáveis (o ator Jonathan Rhys Meyers é uma das boas surpresas, apesar da participação muito pequena). Obviamente que a grande estrela do filme é a atuação das duas atrizes, que vivem personagens femininas que precisam se esconder em disfarces masculinos para conseg

Crítica: Tão Forte e Tão Perto

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A academia adora Stephen Daldry. O diretor já indicado duas vezes ao Oscar - pelo trabalho em As Horas e O leitor - tem um estilo de fazer filmes que é a cara dos votantes: simples, emotivo, que faz criticas sociais sem perder-se em questões políticas e que não levanta polemicas desnecessárias. Seguindo esta formula, seu novo trabalho Tão forte e tão perto chegou a lista final de 2012 de melhor filme, sendo nitidamente a zebra entre os 9 indicados. Tão forte e tão perto não é brilhante como Billy Elliot e não tem as grandes atuações que fizeram a fama de As Horas . É um trabalho mais intimista do diretor, que pela primeira vez exagera no melodrama parecendo querer, unicamente, fazer a platéia chorar. O filme conta a história de Oskar Schell, um jovem gênio que sofre a perda prematura do pai, morto nos atentados de 11 de setembro. Empenhado em descobrir um ultimo segredo deixado pelo pai em um jogo de pistas que eles costumavam fazer juntos, ele parte em uma jornada pelas ruas de No

Crítica: O Homem que mudou o jogo

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Beisebol é um esporte um tanto desconhecido para a maioria dos brasileiros. Talvez por este motivo, os filmes baseados no esporte passam quase despercebidos pelas salas de cinema, quando muito conseguem chegar ao grande circuito, indo parar na maioria das vezes em lançamentos diretos em home-vídeo. Nos EUA, no entanto, o esporte é uma mina de ouro, movimentando milhões de dólares nos estádios sempre lotados e nas ações diversas de merchandising. Embora a indústria do esporte seja tão forte, ele nunca havia conseguido chegar ao cinema com a força deste O homem que mudou o jogo. Antes de mais nada, O homem que mudou o jogo é muito mais do que um filme sobre beisebol. Aliás, o beisebol, aqui, é um mero detalhe. O filme é uma história de superação, em que o personagem de Brad Pitt, um ex-jogador superestimado pelos olheiros oficiais da liga de beisebol americana, transforma o esporte embarcando na ideia de um software desenvolvido por um brilhante estudante de economia (vivido pelo ator

Crítica: A Dama de Ferro

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Margaret Thatcher é uma das personalidades mais marcantes da história recente. A controversa ex-Primeira Dama foi a primeira mulher a se tornar chefe de estado de uma das maiores economias mundiais, e pregou com força os ideais neoliberais em uma Inglaterra que sofria com uma crise que parecia interminável, e, pode-se dizer, foi por muito tempo a mulher mais poderosa do planeta. Uma personagem deste calibre merecia ser retratada com a devida grandeza no cinema. Quando foi anunciado alguns anos atrás que a história de Thatcher seria levada às telas por alguns dos produtores do grande sucesso A Rainha, e que seria nomeada A dama de ferro (apelido pelo qual ela ficou conhecida mundialmente e refletia sua postura à frente do governo inglês), a expectativa foi às alturas. Uma pena que a escolha do enredo do filme não faça jus ao seu título e que o roteiro não decida claramente o caminho que deveria trilhar: A dama de ferro acaba por tornar-se um filme apenas regular que deixa claro pela im

Pôster da semana: "John Carter", de Andrew Stauton (EUA, 2012)

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Crítica: Motoqueiro Fantasma - Espírito da Vingança

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Filmes baseados em HQs estão tomando rumos interessantes: alguns, como Batman, o cavaleiro das trevas e X-men, primeira classe , estão aperfeiçoando a narrativa à ponto de poderem ser comparados aos grandes filmes do cinema; outros, como Homem de Ferro e Kick-ass, entregam-se livremente à diversão descompromissada; mas existem aqueles que fazem o público arder de raiva e até de vergonha, como Elektra, Justiceiro - zona de guerra e o primeiro Motoqueiro Fantasma. Buscando redimir-se junto aos fãs do espírito da vingança, a Sony resolveu retornar ao universo do motoqueiro para, em tese, aprofundar-se no aspecto mais adulto do personagem. O tiro saiu pela culatra, e o novo Motoqueiro Fantasma - espírito da vingança acaba inaugurando o mais novo rumo das adaptações de quadrinhos: o limbo cinematográfico. Vai ser difícil convencer alguém a assistir qualquer coisa baseada no personagem depois do festival de mau gosto deste segundo filme. Os diretores Mark Neveldine e Brian Taylor - mais con

Critica: Viagem 2 - A ilha misteriosa

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A Walden Media está se especializando em filmes para o público infantil. A produtora, dona da franquia As crônicas de Nárnia no cinema, também foi responsável pelos medianos sucessos A teia de Charlotte , Ponte para Terabítia e Ilha da imaginação, todos filmes que tratam de temas relacionados ao imaginário de fantasia, protagonizados por astros mirins em ascensão. Obviamente nem todos os filmes seguiram esta fórmula. Um dos seus mais ambiciosos projetos - que acabou sendo marcante por ser considerado o filme que reiniciou o fenômeno do 3D nas produções Hollywoodianas - foi a adaptação da obra de Julio Verne Viagem ao centro da Terra. Alguns anos depois, repaginada e com status de franquia, chega esta continuação, Viagem 2: a ilha misteriosa. Dirigido por Erig Brevig - supervisor de efeitos visuais de diversos sucessos do cinema, tais como O segredo do abismo, O vingador do futuro e o mais recente Sinais - Viagem 2: a ilha misteriosa é uma continuação direta do seu antecessor, com a

Trailer: Os Vingadores

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Joss Whedon e a Disney de bobos, não tem nada! Aproveitando a badalação do Super Bowl, o maior evento esportivo americano e que já tem como uma de suas atrações a apresentação oficial de prévias dos filmes mais esperados do verão, foi apresentado um novíssimo trailer de Os Vingadores. Esta nova prévia mostra ainda mais cenas de ação, o que já está fazendo o coração dos nerds tremer de emoção. Não bastasse isso, pela primeira vez o Hulk é mostrado com mais detalhes, e o monstro verde parece estar ainda mais perfeito do que em O incrível Hulk. A badalada cena de diálogo entre Loki e Tony Stark está presente ( "Eu tenho um exército!" / "Nós temos o Hulk") e, quem for atento, consegue ver de relance um dos alienígenas do exército de Loki, que lembra demais um Skrull. Pena que ainda falta quase 2 meses para a estréia do filme...

Crítica: A invenção de Hugo Cabret

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Com quase 50 anos de carreira, Martin Scorsese, um dos maiores diretores americanos vivos, ainda tem pique para nos surpreender. Com uma filmografia invejável que lista alguns dos melhores filmes da história do cinema - Taxi Driver, Touro Indomável e Os bons companheiros, apenas para citar alguns - este mestre apaixonado pela sua arte ainda não havia se arriscado em uma produção voltada para a família. Até que um livro lançado em 2007 o fez mudar de ideia. O escritor Brian Selznick impressionou a crítica literária com seu livro sobre um órfão que morava por trás das paredes de uma estação de trem de Paris. O romance , de temática infanto-juvenil, tinha uma rica e emocionante história que homenageava os precursores do cinema e a própria linguagem cinematográfica. Martin Scorsese apaixonou-se pelo livro, e rapidamente providenciou a compra dos direitos sobre a obra para poder levá-la ao cinema. Assim começava a nascer A invenção de Hugo Cabret. Bastam os primeiros takes para que o públic

Pôster da semana: "Albert Nobbs", de Rodrígo Garcia (EUA, 2011)

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Crítica: Histórias Cruzadas

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Nem sempre o resultado das bilheterias segue um padrão na milionária indústria de cinema dos EUA. Em um verão lotado de filmes de super-heróis, robôs gigantes e piratas amalucados, um despretensioso drama adaptado de um romance de sucesso tomou de assalto as salas de cinema, tendo um sucesso de público impressionante e se tornando um queridinho da crítica especializada. Histórias Cruzadas tinha tudo para ser mais um destes filmes de sessão da tarde. Com uma trama simples que discorria sobre situações de racismo ocorridas em uma cidade do estado do Mississipi envolvendo patroas e empregadas (e baseado em histórias reais), o filme seguia padrões e não tinha grandes evoluções na narrativa. Mas o seu grande trunfo era o time de atrizes que compõem seu elenco. Viola Davis, Octavia Spencer, Jessica Chastain, Bryce Dallas Howard e Emma Stone que o digam. As atrizes transformam a experiência de se assistir Histórias Cruzadas em algo extraordinário. Não que o filme no geral seja dispensável:

Crítica: Anjos da noite - o despertar

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As criaturas da noite estão em voga no cinema. Isso não é novidade, pois desde o início da produção cinematográfica, monstros como Drácula, Frankenstein e Lobisomem faziam a festa dos apaixonados pelo susto na sala escura. Mas o problema dos filmes atuais que retratam estes célebres personagens - se é que se pode dizer isso -, é que eles não dão susto, mas sim vontade de gargalhar. A franquia dos vampiros guerreiros protagonizada por Kate Beckinsale (que com seus olhos azuis é de longe a melhor coisa na tela) vai mais longe do que qualquer ser humano com um mínimo de massa cinzenta poderia imaginar, e chega a um quarto capítulo estupidamente acelerado e exagerado, que ainda pega carona na tecnologia 3D. Anjos da noite, o despertar é aquele tipo de filme que só existe por que custa pouco e - impressionantemente! - consegue se sair bem nas bilheterias. Não há muito o que falar da história. Selene (Kate Beckinsale) é capturada juntamente com o namorado mestiço (meio vampiro, meio lycan -

Crítica: O Artista

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Ao longo de mais de um século de história, o cinema passou por inúmeras transformações. Da simplicidade das obras dos irmãos Lumière aos arrojados truques de câmera e o ilusionismo de Georges Méliès; da revolução das técnicas de montagem de David Wark Griffit à montagem intelectual de Sergei Einsenstein; e, por que não, da simplicidade dos efeitos em stop-motion de King Kong até o apogeu da computação gráfica de Jurassic Park . Mas nenhuma destas mudanças foi tão impactante - e tão traumática! - quanto a passagem do cinema mudo para o cinema sonoro. Resgatar esta época de ouro da história da sétima arte não é para qualquer um. Numa época em que os filmes estão cada vez mais arrojados visualmente e despertam as mais diferenciadas reações sensoriais, pensar em um filme mudo e em preto e branco é no mínimo coisa de louco. Mas indo contra todas estas convenções, Michel Hazanavicius rodou O Artista , e criou uma obra prima que faz uma comovente e apaixonada homenagem ao cinema. O filme cont

Pôster da semana: "Sete dias com Marilyn", de Simon Curtis (EUA, 2011)

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Crítica: A Bela e a Fera

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Desde a morte de Walt Disney até meados da década de 90, o estúdio do Mickey vivia uma crise criativa sem precedentes. Antes responsável por animações histórias que levavam milhares aos cinemas em todo o mundo - clássicos como Branca de neve e os sete anões, Bambi e Pinóquio - , o estúdio não conseguia mais que sucessos medianos como Aristogatas e Bernardo e Bianca ou retumbantes fracassos como Robin Hood e O caldeirão mágico. Foi apenas em 1989, quando os rascunhos de uma história baseada nos contos de Hans Christian Andersen sobre uma sereia que queria ser menina foi pensado como um grande musical - da maneira sempre vislumbrada pelo mestre Walt - que a Disney iniciaria seu retorno como maior estúdio de animação em todo o mundo. Mas se A pequena sereia abriu as portas de uma nova era na Disney, foi seu predecessor que definitivamente plantou as sementes do que seria o renascimento das grandes produções do Walt Disney Studios. Outra vez buscando inspiração em um conto de fadas, A Bela

Crítica: J. Edgar

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É de impressionar a guinada na carreira que Leonardo Di Caprio conseguiu depois dos inúmeros trabalhos com Martin Scorcese. Além de ganhar o respeito da crítica e dos colegas de profissão, o ator soube como ninguém selecionar os trabalhos em que participa. Ou seja, é difícil vê-lo dando expediente em um filme ruim. Saber que seu próximo trabalho era a biografia de uma personalidade icônica do governo americano e que seria dirigido pelo grande Clint Eastwood era uma injeção de ânimo para uma ida sem dúvidas ao cinema. Mas apesar de estar acima da média dos dramas históricos que vemos por aí, J. Edgar peca pelo ritmo arrastado e por ser artificial em demasia. Mas a culpa não é necessariamente do velho Clint. O problema de J. Edgar começa no roteiro de Dustin Lance Black (que também trabalhou no script de Milk - a voz da igualdade). Dustin não acerta a mão na hora de relacionar a personalidade dura e reclusa de Hoover com sua homossexualidade, o que torna a referência ao assunto irrelev