Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2012

Melhores filmes de 2012, por categoria

Melhor Filme A invenção de Hugo Cabret Argo As aventuras de Pi Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge Looper – assassinos do futuro O artista O Hobbit – uma jornada inesperada Os Vingadores O espião que sabia demais Cosmópolis Melhor Diretor Martin Scorsese (A invenção de Hugo Cabret) Ang Lee (As aventuras de Pi) Ben Affeck (Argo) Michel Hazanavicius (O artista) Christopher Nolan (Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge) Melhor Filme em Língua não-inglesa Dois Coelhos (Brasil) Elefante Branco (Argentina) Intocáveis (França) A separação (Irã) Tabu (Portugal) Melhor Roteiro Original Poder sem limites Looper – assassinos do futuro Dois Coelhos O artista Drive Melhor Roteiro Adaptado A invenção de Hugo Cabret As aventuras de Pi Batman, o Cavaleiro das Trevas Ressurge Argo O espião que sabia demais Melhor Longa de Animação O Lorax – em busca da trúfula perdida Valente Um gato em Paris Madagascar 3 ParaNorman A Origem dos Guardiões Melhor Ato

Melhores Filmes de 2012

Imagem
2012 foi um ano memorável para o Cinema: O 3D deixou de ser uma modinha caça-níquel para ser usado por cineastas autorais em verdadeiros espetáculos visuais; os blockbusters encontraram o caminho da regularidade no roteiro e impressionaram o público, ao invés de apenas divertir; a França fez história ao implacar um sucesso inquestionável de crítica que se tornou o filme em lingua não inglesa mais visto de todos os tempos; e um cineasta estreante oriundo do mercado publicitário mostrou que ainda existe vida no Cinema Brasileiro.   Eis abaixo minha lista de melhores neste ano que passou, que por si só já mostra que a safra foi espetacular: desta vez são 15 ao invés de 10.   15. Skyfall 007 completaria 50 anos de aventuras no cinema com um filme dirigido por Sam Mendes, que em 1999 impressionou o mundo com o fabuloso Beleza Americana. Com um roteiro que homenageava o legado do personagem, ação sob medida, uma belíssima direção de fotografia e um vilão que faz justiça aos clássicos inimig

Crítica: O Impossível

Imagem
A tragédia da Tsunami que atingiu a Ásia durante as festas de fim de ano em 2004 é um evento ainda dolorosamente recente para um grande número de famílias em todo o mundo. Diferente de outros tantos incidentes da nossa história causados pela intolerância humana, aqui, a fúria da natureza foi a responsável por milhares de mortes e por um cenário de devastação nunca antes visto. Dentre as muitas histórias que poderiam ser contadas sobre o incidente, a da família espanhola que conseguiu sobreviver ao ataque furioso do mar e se reencontrar naquele cenário de caos é uma das mais impressionantes. E foi a escolhida pelo diretor Juan Antonio Bayona para seu primeiro trabalho em Hollywood, o visceral e doloroso  O impossível. O diretor de O Orfanato já havia demonstrado no terror espanhol que não tinha pena de fazer a plateia sofrer. Mas aqui, a experiência acaba sendo muito mais perturbadora, pois é sabido que se trata de uma história real. O impossível não choca necessariamente p

Pôster da semana: 'Lincoln', de Steven Spielberg (EUA, 2012)

Imagem

Crítica: As aventuras de Pi

Imagem
É difícil escrever sobre um filme que mexeu com sua emoção de uma forma pessoal. Explicando: tem certas vezes que uma determinada cena, um pequeno plano específico, por menor que seja, tem um efeito muito grande dentro de você, uma reação incontrolável que faz a sensibilidade aflorar de imediato e as lágrimas chegarem sem você perceber. Talvez por se aproximarem de uma situação vivida, ou simplesmente relembrarem um momento específico da sua vida. O Cinema é mestre em provocar estas sensações, mas não são todos os cineastas que sabem conduzi-las sem que pareçam piegas e forçadas, exatamente por que não atingem todo mundo.   Aqui entra a necessidade de um grande talento por trás das câmeras. Ang Lee não precisa de apresentações: o diretor Taiwanês já entregou trabalhos memoráveis como Tempestade de Gelo e O segredo de Brokeback Mountain, além de filmes que se tornaram sucessos internacionais, como O Tigre e o Dragão. Mas nunca, nunca, havia se aprofundado tanto na emoção quanto no belo

Crítica: A sombra do inimigo

Imagem
Tyler Perry é uma daquelas esquisitices de Hollywood que ninguém consegue entender como faz sucesso: ator limitado, humorista escrachado e, vamos ser sinceros, sem graça, seus filmes quase sempre são de fracos para sofríveis (a série Madea , um fenômeno de público, que o diga). Quando foi anunciado que ele seria o protagonista deste thriller de Rob Cohen, diretor de filmes como Triplo X e Velozes e Furiosos, confesso que fiquei curioso para saber o que sairia daí. E mais ainda quando foi noticiado que um metamorfoseado Matthew Fox também estaria no filme. E eis que   faz jus a ser mais um trabalho da filmografia quase desprezível de Tyler Perry: roteiro fraco, uma fotografia sem graça, efeitos capengas de montagem, atuações canastras e uma direção totalmente desorientada fazem de A sombra do inimigo uma das maiores bombas do Cinema recente. O filme conta a história de Alex Cross (Perry), um agente do FBI que está envolvido, juntamente com o colega de trabalho e amigo de i

SAG: O caso de 'Game of Thrones'

Imagem
O descaso do Sindicato dos Atores com a série de sucesso da HBO Game of Thrones foi uma das discussões mais acaloradas depois do anúncio das indicações ao SAG, prêmio que tem bastante repercussão como prévia do Oscar, do Emmy e do Globo de Ouro. Mas vamos deixar a emoção de lado e tentar entender o motivo desta série tão aclamada estar de fora de uma das maiores premiações da TV: primeiro, é que Game of Thrones  não é o que podemos dizer um programa para a família, e o SAG adora premiar comédias e dramas mais leves. Quanto ao elenco, a explicação é ainda mais óbvia: são muitos personagens de destaque (a maioria coadjuvantes) e essa quantidade de opções pode gerar divisão de fotos, o que prejudica o (a) ator (a) a conseguir chegar à lista final. Indicada ou não ao SAG, Game of Thrones permanece como uma das principais séries atualmente em exibição e com fôlego para seguir em frente e impressionar ainda mais seus fãs.

Crítica: O Hobbit - uma jornada inesperada

Imagem
Em 2000, a notícia de que um diretor quase desconhecido estava se unindo a um pequeno estúdio com uma proposta ambiciosa   provocou risos e desconfiança em Hollywood. A ideia era transpor para o cinema a para muitos inadaptável obra de fantasia  O Senhor dos Anéis  como uma superprodução milionária . O diretor era Peter Jackson, e o estúdio era a New Line, cujo projeto até então mais conhecido era a comédia O Máscara . 4 anos, 2,9 bilhões de dólares e 17 Oscars depois, o Cinema de fantasia nunca mais seria o mesmo. Nem parece que já faz quase uma década desde a nossa última visita à Terra Média. Neste tempo, Peter Jackson tornou-se um dos maiores diretores da atualidade, e esteve por trás de outros sucessos como  o remake de  King Kong e a adaptação da obra de Hergè As aventuras de Tintim - o segredo do Licorne. Atores como Viggo Mortensen e Orlando Bloom tornaram-se astros de sucesso internacional. E a Weta, a empresa de Jackson que criou os efeitos visuais impressionantes da trilogi

Pôster da semana: 'O Impossível', de Juan Antonio Bayona (EUA, 2012)

Imagem

Crítica: A Origem dos Guardiões

Imagem
A Dreamworks cansou da alcunha de estúdio que só produz animações bobinhas de riso fácil. Embora as franquias Shrek e Madagascar  continuem por aí (a primeira através de seu derivado, Gato de Botas, e a segunda faturando milhões com seu terceiro e melhor capítulo), o estúdio do menino na lua investiu em tramas mais elaboradas em Kung Fu Panda e no estilo emocional que fez a fama da Pixar com Como treinar seu dragão. Mas com este A Origem dos Guardiões, é dado o passo que faltava para uma superprodução de animação para toda a família. O filme é baseado na série de livros Os guardiões da infância, do escritor William Joyce, que conta as aventuras de um inusitado grupo de heróis formado por figuras mitológicas como o Papai Noel, a Fada do Dente, o Coelho da Páscoa, o Sandman e Jack Frost, responsáveis por zelar pelas crianças de todo o mundo, e que sobrevivem graças à crença de cada uma delas em sua existência. Mas como em qualquer história, também existe o mal, representado pel