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Mostrando postagens de agosto, 2014

Crítica: Lucy

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Luc Besson é um dos diretores que mais acredita nos filmes de ação com protagonistas femininas. São dele, entre outros, Nikita, Joana d´Arc  e O Quinto Elemento , produções que mostram mulheres fortes em tramas com muito tiroteio e correria. Dito isto, o diretor convidar Scarlett Johansson - que tem se destacado como a Viúva Negra nos filmes da Marvel Studios - para protagonizar um de seus filmes era um passo natural. Uma pena que a união do diretor e da atriz venha através de um projeto tão controverso. Lucy  não trata de um tema original: a premissa já foi utilizada pelo filme Sem Limites, protagonizado por Bradley Cooper. Para tentar soar diferente, Besson lota a história de metalinguagem e imagens surrealistas, com o único intuito de impressionar o público. Não dá certo. Lucy é uma norte-americana que está de passagem por Taiwan, entre bebedeiras e curtição. Até que um dia um pretenso namorado pede que ela entregue uma maleta a um homem desconhecido. Apesar de desconfi

Crítica: Os Cavaleiros do Zodíaco - A Lenda do Santuário

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Não há como falar de Cavaleiros do Zodíaco sem contar um pouco da história de sua influência na cultura pop brasileira. A série japonesa, um fenômeno de audiência nos anos 90, foi responsável pelo estouro dos animes (desenhos animados japoneses) em nosso país, consolidou todo um mercado editorial exclusivo e dedicado aos produtos japoneses e transformou os atores responsáveis pela dublagem em verdadeiros astros - um reconhecimento ao trabalho destes profissionais que começou graças à paixão dos fãs dos Cavaleiros de Athena e expandiu-se para toda a produção televisiva e cinematográfica. Toda essa paixão pela série é justificável; misturando de forma inteligente as mitologias grega, nórdica e romana com valores como confiança, amizade, determinação e persistência, Os Cavaleiros do Zodíaco acompanharam toda uma geração que consumia de forma ardorosa tudo que era derivado da série, de revistas a figuras colecionáveis. Depois de alguns anos sem novidades na tela grande sobre a sé

Crítica: As Tartarugas Ninja

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Quando as Tartarugas Ninjas chegaram às telas na década de 90, o Cinema de Entretenimento era um pouco diferente do que temos hoje. Filmes de aventura e fantasia voltados para o público jovem eram uma raridade. Nos dias atuais, entretanto, esse filão rentável é prioridade na maioria dos estudios, que investem cada vez mais pesado em grandes produções cheias de efeitos especiais. Talvez este ponto explique o porquê dos quelônios já não causarem um frenesi tão grande frente ao público. Mesmo que os antigos filmes usassem efeitos antiquadros e atores fantasiados, ainda despertam a nostalgia dos fãs. No entanto, técnica apurada e visual estravagante não ajudam o novo As Tartarugas Ninjas, que sofre com um roteiro ineficiente e personagens nada carismáticos. O efeito Michael Bay pode ter ajudado bastante para reduzir a qualidade final da aventura. Embora apenas atuando como produtor executivo, Bay imprime seu ritmo alucinado ao filme, bem como as - desnecessárias - explosões, e