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Mostrando postagens de junho, 2010

Trailer: Entrando numa fria com as crianças

E "Meet the Little Fockers", a segunda continuação da comédia Entrando numa fria, ganha seu título em português: Entrando numa fria com as crianças. Como podemos notar no trailer, não houve alteração na fórmula: o filme continua mostrando as situações cômicas e constrangedoras que o personagem de Ben Stiller passa sempre que está próximo do sogrão, interpretado novamente pelo fantástico Robert De Niro. Nem precisa dizer que estarei na fila do cinema na estréia!

Crítica: Kick-Ass

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Geralmente quando um gênero começa a tentar se reinventar, é sinal de um certo desgaste ou de que alguma coisa vai mal. No entanto, não podemos dizer - ainda! - que as adaptações de histórias em quadrinhos estão em decadência em Hollywood. Basta pensar nos números dos filmes mais recentes e nas promessas que temos para breve, para respondermos negativamente de cara esta questão. Mas então, como justificar a revolução no gênero que é este Kick-Ass, de Matthew Vaughn? A resposta é simples. O cinema autoral está chegando também a este filão mais do que óbvio na indústria atualmente. Pra começar, Kick-Ass tem todo o jeitão de produção independente. E não apenas jeito; o roteiro do filme, apesar de criativo e extremamente envolvente considerando seu público-alvo, rodou de mesa em mesa em diversos estúdios, sem que se conseguisse apoio para o desenvolvimento da obra. Devido a paixão que tinha pelo projeto, Matthew Vaughn tocou a produção acreditando no potencial de divulgação das imagens na

Pôster da Semana: The Social Network, de David Fincher (EUA, 2010)

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Trailer: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Volume 1

O MTV Movie Awards é uma premiação cinematográfica pra lá de medíocre. Se considerarmos o vencedor de melhor filme este ano - A Saga Crepúsculo: Lua Nova - já é possível ter uma idéia dos "parâmetros" de avaliação dos votantes... Ao menos algo de bom o evento trouxe este ano: o primeiro teaser do novo Harry Potter. O filme que será a primeira parte da finalização das aventuras do menino bruxo nos cinemas, será novamente dirigido pelo inglês David Yates, que realizou dois dos melhores filmes da série ( Harry Potter e a Ordem da Fênix e Harry Potter e o Enigma do Príncipe). Pelas imagens prévias, o filme promete muita ação, desentendimentos entre os heróis, e a participação de um dragão. Para quem leu o livro, fica claro que, se todas as cenas mostradas fazem realmente parte desta primeira parte, o final do volume 1 acontecerá durante a invasão ao banco dos bruxos, o Gringotes, ficando então reservado para o último filme as emocionantes batalhas que acontecerão dentro do castel

Crítica: Toy Story 3

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Em 1995, um então pequeno estúdio apresentava ao mundo o primeiro longa metragem em animação produzido inteiramente em computação gráfica. O estúdio era a Pixar Animation. O filme, Toy Story - Um mundo de aventuras. Desde então, passaram-se mais de 15 anos. As fronteiras da animação e do CGI no cinema se expandiram de forma inimaginável; o desenho feito a papel e lápis praticamente sumiu das telas grandes; e um gigante do entretenimento se formou, consolidando-se como celeiro das mentes criativas mais importantes do Cinema atual. Hoje, o mundo cinematográfico não respira sem a Pixar. Toy Story 3 é a prova de que isso é a mais pura verdade. Foram 11 filmes nestes 15 anos de vida produzindo longa metragens. Neste tempo, pudemos acreditar que ratos são capazes de cozinhar; super heróis, apesar de poderosos, tem imensas fragilidades; monstros vivem dentro de nossos armários, e tem muito mais medo de nós, do que nós deles; casas podem voar amarradas em milhares de balões de gás; e robôs, em

Crítica: Esquadrão Classe A

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Reviver seriados famosos dos anos 80 pode ser uma coisa boa ou uma coisa perigosa. Vamos ver, comecemos a avaliar pelo lado perigoso. Primeiro exemplo: O Elo Perdido. O longa metragem baseado na série homônima sobre uma família que se perde em um mundo perdido repleto de dinossauros e outros seres estranhos foi um baita fracasso, e olha que tinha um astro do calibre de Will Ferrel no elenco. Outro exemplo? A Feiticeira. Também com Will Ferrel, veja só, e ainda contava com Nicole Kidman. Outro fracasso retumbante. Qual foi o grande erro das duas adaptações? Não foram nada fiéis ao material original na qual na teoria teriam se inspirado. Para entender este Esquadrão Classe A, temos que pensar em adaptações de séries de sucesso que deram certo nos cinemas. E uma delas, mais do que qualquer outra, salta a frente: Miami Vice. O filme de Michael Mann foi um sopro de criatividade e originalidade, foi fiel ao espírito da série de TV e tinha dois astros inspiradíssimos em seu elenco, além de co

Cinema e Futebol

Fiquei pensando em escrever alguma coisa sobre futebol no blog, aproveitando este climão de Copa do Mundo. Mas para mim é sempre um desafio discorrer sobre algo que não tenho nenhum domínio. Futebol, então, é o desafio dos desafios. Pensei, logo, em recorrer as benditas listinhas; falar de filmes que tiveram o futebol como tema ou como pano de fundo. Mas por incrível que pareça, apesar de ser um esporte tão popular, o futebol ainda não gerou uma lista de grandes filmes que possamos nos guiar para este tipo de texto. Fica então a dificuldade: como falar de futebol sem deixar transparecer de forma clara minha total ignorância no assunto? Oras, vamos simplificar as coisas. Cinema e futebol tem tudo a ver (começou a viagem!). Pense só: um time não funciona sem um bom técnico, assim como um filme, sem um grande diretor. Uma boa estratégia é vital no futebol, certo? Para um filme, o roteiro também é de uma importância sem tamanho. No futebol, os jogadores são as estrelas da festa! Opa, claro

Crítica: Príncipe da Pérsia - As Areias do Tempo

O produtor Jerry Bruckheimer sabe realmente o que faz. Depois de realizar para a Disney a trilogia mais lucrativa do estúdio, Piratas do Caribe, que por sinal é baseada em um famoso brinquedo dos parques temáticos da companhia, resolveu se aventurar por um terreno ainda mais perigoso: o das adaptações de games para o cinema. Tirando algumas raras exceções ( Mortal Kombat pela fidelidade visual; Resident Evil pelo relativo sucesso comercial; e Terror em Silent Hill pela atmosfera quase idêntica) as adaptações de videogames são geralmente micos de incrível tamanho. Algumas delas - como Super Mario Bros. e qualquer um dos filmes do diretor alemão Uwe Bowl - são verdadeiras pérolas trash, de tão ruins, chegam a ser engraçadas. Parecia ser impossível que um personagem de videogame pudesse ser transposto de forma satisfatória dos megabites para a telona dos cinemas. Principe da Pérsia chega para provar que uma adaptação boa de um videogame é possível. Dirigido pelo irregular Mike Newel (dos

Clássicos: Metrópolis (Alemanha, 1927)

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Qual a receita que faz de um filme um clássico imediato? Bem, como bom economista que sou, resolvi analisar esta questão usando como exemplo este filme que é um representante importante do expressionismo alemão, e que foi realizado por um de seus mais importantes expoentes: o diretor Fritz Lang. Metrópolis retrata de maneira fantástica os conflitos entre dominadores e dominados que perpetuam em nossa sociedade até os dias de hoje. Ora, e não seria esta a maior resposta para a pergunta inicial? Um clássico imediato é aquele filme que se torna atemporal; não importa quando ele será visto, ele sempre será atual, sempre tratará de temas em que conseguiremos nos visualizar, que conseguiremos perceber como se também tivéssemos vivido - ou vivêssemos - aquilo que está sendo mostrado na tela. Fritz Lang discute a luta de classes e aponta diversas mazelas dos capitalismo, alfineta a revolução industrial em plena época em que o próprio cinema passava pela sua revolução (do cinematógrafo ao cinem