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Mostrando postagens de abril, 2011

Pôster da semana: "Cowboys e Aliens", de John Favreau (EUA, 2011)

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Critica: Thor

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A Marvel tem ambições interessantes para seus personagens no cinema. Podemos dizer que este caminho começou com Homem de Ferro, uma aposta arriscada no milionário mercado de adaptações de quadrinhos para o cinema, pois se tratava de um herói pouco conhecido do grande público. Este medo, parece, acabou. E a chegada de Thor sedimenta aquilo que os fãs de quadrinhos do mundo todo mais queriam que acontecesse: a consolidação de um universo de heróis nas telas dos cinemas. Mas todo grande sonho deve ser acompanhado de escolhas certas na mesma proporção. E não podemos dizer que a Marvel não está fazendo o dever de casa direitinho; mesclando diretores visionários com astros em ascensão e até mesmo figuras já emblemáticas no mercado cinematográfico, o estúdio conseguiu se firmar como uma máquina de fazer bons filmes. E isto se deve unicamente a dois fatores: boas histórias para contar e muito respeito ao público que está na poltrona, seja ele de fãs ardorosos, ou mesmo o público geral. Thor er

Crítica: Hop - Rebelde sem Páscoa

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Filmes sobre o natal sempre chegam aos cinemas aos montes. É praticamente certo que, entre outubro e dezembro, surja pelo menos uma produção que toque no tema, seja de maneira direta ou pelo menos que se passe durante o adorado feriado. Mas e a Páscoa? Não sendo uma celebração tão popular, a festa dos doces ficou sempre em segundo plano. Mas a Illumination Entertainment, depois de entregar o improvável sucesso Meu malvado favorito, resolveu mudar esta história, e lança um filme simpático que mistura animação por computação gráfica e atores reais. Assim é Hop - rebelde sem Páscoa. Anunciado amplamente sob a alcunha de "filme do coelho da Páscoa", Hop consegue cumprir sua prerrogativa de maneira interessante, apostando firmemente na beleza da animação e num roteiro simples, mas que escorrega no arco final. Problemas de roteiro são comuns em projetos voltados para o público infantil - e infelizmente ainda se tem a idéia de que animação é coisa de criança. Mas Uma cilada para Rog

Critica: A Menina da Capa Vermelha

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O cinema americano gosta de viver tendências, e nada está mais em voga hoje do que o flerte com o público adolescente (principalmente o feminino) que anda lotando as salas de cinema para assistir aos filmes que carregam doses exageradas de romantismo e, por que não, metáforas sexuais. Vide o sucesso da saga Crepúsculo. E essa onda está longe de acabar. Outra tendência que deve inundar as salas nos próximos anos é a de novos filmes com abordagens mais ousadas sobre os contos de fadas clássicos. Há nada mais nada menos que seis projetos deste estilo em produção - sendo três versões distintas de Branca de Neve, duas de Peter Pan e um projeto da Disney focado em Malévola, a vilã de A Bela Adormecida. Outros ainda devem somar-se a esta lista, como novas versões de João e Maria e Pinóquio. Agora, imagine um filme que mistura as duas tendências citadas acima? Estamos falando de A garota da capa vermelha, a nova incursão da diretora Catherine Hardwicke no imaginário adolescente. Houve um temp

Crítica: Eu sou o número 4

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Antes de ficar desempregado, sempre é bom arrumar logo o que fazer. Os roteiristas de Smalville devem saber disso como ninguém, e aproveitando o inevitável final da série de tv que contava um pouco mais da juventude do filho de Kripton, trataram logo de arranjar uma outra série para tomarem como deles, desta vez no cinema. Eu sou o número 4 é seu mais novo projeto. A história por trás da criação do filme é interessante, pois o mesmo foi desenvolvido em paralelo ao livro que conta as aventuras do extraterrestre John, um dos últimos seres da sua espécie enraizados em nosso planeta. Criado para ser uma série literária, Eu sou o número 4 mostra categoricamente a vontade de seguir o mesmo caminho no cinema. O projeto foi tocado pelo emergente diretor D. J. Caruso, o cara responsável pelos interessantes Paranóia e Controle absoluto, ambos protagonizados por Shia Labeouf. Caruso já havia mostrado saber lidar bem com tramas adolescentes, e parece ser realmente o melhor nome hoje para este tipo

Blu-ray: Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 1

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A saga do bruxo da Rua dos Alfeneiros está chegando ao fim também nos cinemas. E esta sensação fica ainda mais urgente com a chegada da primeira parte da última aventura da saga em home-vídeo. Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte 1 , chega ao dvd e ao blu-ray em uma edição caprichada (como de costume) e cheia de extras interessantes para os fãs mais ávidos. Ah, e também teve um disco extra (disponível apenas para quem adquiriu o produto na pré-venda) com quase 20 minutos de bastidores sobre a produção da primeira parte do arco final que encerra esta vitoriosa franquia. Está sem o seu ainda? Corra para as lojas.

Crítica: Pânico 4

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No ano de 1996, Neve Campbell era uma jovem promissora, sucesso da TV na série Party of five; Courteney Cox já saboreava a fama internacional com a bem sucedida série Friends; e Drew Barrymore se recuperava das drogas e, duvido, imaginasse que seria uma personalidade firme e forte em Hollywood nos anos seguintes; até mesmo este que vos fala, na época apenas um despreocupado adolescente, não poderia imaginar o quanto a vida muda em 15 anos. Pois é, a vida muda, o século muda. Um novo século realmente pede novas regras. Dane-se este papo furado. Pânico 4 está aí para provar que esta história de grandes mudanças é só coisa da nossa vida, e para o cinema de horror, só estampa cartaz. O século mudou, mas a trama da vitoriosa série de Wes Craven continua a mesma. E continua sendo uma boa opção de diversão para os cinéfilos sádicos. Vejam bem, não estou querendo criar uma polêmica desnecessária. A série Pânico foi a responsável pelo ressurgimento do cinema de horror americano, que andava em

Crítica: Rio

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Nem todo mundo tem a sorte de congregar trabalho com prazer. Carlos Saldanha é um desses caras que podem se gabar de ganhar dinheiro fazendo o que gostam. Não por acaso, o resultado geralmente é muito satisfatório quando estas variáveis formam uma equação. E o Blu Sky Studios é a prova viva de que o talento e paixão constroem coisas extraordinárias. Entrar de sola no ramo das animações para o cinema não é coisa para qualquer um. Para bater de frente com gigantes como a Walt Disney Pictures, a Pixar Animation e a emergente Dreamworks Animation não se pode ter apenas coragem; qualidade e boas histórias para contar são itens quase vitais. Mas na animação, parece que um personagem carismático já basta. Scrat, o esquilo obcecado por nozes, levou a cinessérie A Era do Gelo para um histórico e impressionante primeiro lugar nas bilheterias mundiais para um filme animado, pelo menos até os brinquedos de Toy Story ganharem sua terceira aventura nos cinemas. Isso nem de longe é pouca coisa. A fo

Prévia: Lanterna Verde

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Os fãs já estavam ficando irritados pela falta de notícias de Lanterna Verde, filme que irá narrar as aventuras espaciais de Hal Jordan, interpretado por Ryan Reynolds. E eis que em um dia mais claro, surge na internet um vídeo de 4 minutos de muitas - mesmo! - imagens inéditas do filme. E que fazem referência a mitologia do herói de maneira espetacular! Embora alguns efeitos especiais ainda estejam com cara de provisórios, com certeza a vontade de ver o filme aumentou! Agora, torcer para que a Warner reveja sua estratégia de lançamento do filme no Brasil, que por conta da falta de salas 3D, receberá o filme apenas em agosto, com quase dois meses de atraso! Cruzem os dedos!!!

Pôster da semana: "Rio", de Carlos Saldanha (EUA, 2011)

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