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Mostrando postagens de maio, 2017

Crítica: Mulher Maravilha

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Algumas pessoas insistem em acreditar, seja por convicções político ideológicas ou apenas por desconhecimento puro e simples, que quando se pensa em grandes personagens as mulheres perdem feio dos homens. Ledo engano. Se isto fosse verdade, Norma Desmond (Gloria Swanson em Crepúsculo dos Deuses ), Leia Organa (Carrie Fisher em Guerra nas Estrelas ), Clarice Starling (Jodie Foster em O silêncio dos inocentes ) ou Scarlet O´Hara (Vivian Leigh em E o vento levou ), não seriam tão memoráveis e ícones absolutos da sétima arte. E entre elas está talvez o maior e mais completo personagem de todos os tempos. Mas pelo Cinema se tratar em grande parte de um negócio que visa lucros cada vez maiores, diversas lógicas nem sempre muito ortodoxas foram surgindo. Uma delas era a que filmes de ação protagonizados por mulheres estariam fadados ao fracasso, e tudo por que produções do gênero que poderíamos contar nos dedos não alcançavam números expressivos de bilheteria, quando em comparação as dez

Crítica: Rei Arthur - A Lenda da Espada

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Existem figuras histórias e personagens da literatura clássica que constantemente ganham versões cinematográficas dos mais variados estilos. Dentre eles, a lenda do Rei Arthur e dos Cavaleiros da Távola Redonda é uma das mais recorrentes, e já inspirou comédias ( Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado ), animações ( A Espada era a Lei, A Espada Mágica - A Lenda de Camelot ), séries de TV ( Camelot, As Brumas de Avalon ) e produções de grande orçamento ( Rei Arthur , de Antoine Fuqua).  Percebemos que existe um problema com estas produções quando a mais lembrada pela maioria das pessoas é exatamente aquela que se trata de uma paródia,  Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado. Dito isto, ao saber que um diretor autoral e moderno como Guy Ritchie ia dirigir sua versão de Rei Arthur, não faltou expectativa para que finalmente tivéssemos um filme dramático que fosse realmente memorável. Mas infelizmente ainda não foi desta vez. Embora tenha um orçamento considerável e bons atores

Crítica: Alien Covenant

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Quando Ridley Scott lançou Prometheus, o diretor surpreendeu ao apresentar o início de uma nova franquia que prometia explorar a mitologia que foi apenas sugerida na saga Alien , aparando arestas como as origens da criatura apelidada pelos fãs como Space Jockey e do próprio Xenomorfo que revolucionou o gênero da ficção científica de horror.  Prometheus  trazia uma estética um pouco diferente dos filmes anteriores da franquia, apoiando com mais força sua narrativa na discussão religiosa e no debate entre fé e ciência e deixando em segundo plano o horror slasher . Mas a recepção fria de grande parte do público acabou causando grandes mudanças neste projeto, que podemos confirmar agora nesta sequencia, Alien Covenant. E essas mudanças não foram poucas. Apesar de contar com Michael Fassbender repetindo seu excelente personagem (o androide David, que aqui ganha um "irmão" também interpretado por Fassbender) e uma pequena ponta de Guy Pierce, isto é o pouco do que temo