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Mostrando postagens de abril, 2013

Pôster da semana: O Grande Gatsby, de Baz Luhrmann (EUA, 2013)

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Crítica: Invasão à Casa Branca

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O cinema de ação Hollywoodiano sempre gostou de trazer grandes histórias de superação para motivar os soldados americanos e elevar ainda mais o patriotismo do povo, com a bandeira do país surgindo na tela de cinco em cinco minutos. Geralmente eram filmes que retratavam jornadas de exércitos de um homem só, cuja coragem, determinação e força acima de qualquer limite eram capazes de sobrepujar qualquer desafio em prol de defender a liberdade e a justiça na América. Por mais que critiquemos este estigma tão clichê da produção cinematográfica estadunidense, ele nem sempre foi exclusividade dos norte-americanos. O Cinema Russo da década de 20 e o Cinema Nazista de Joseph Goebbels na Alemanha de Hitler seguiam esta mesma base, e podemos enxergar estas características também hoje em algumas outras escolas cinematográficas. O fato do Cinema caminhar lado a lado com a história e adequar-se, dadas certas proporções, ao momento político pelo qual o mundo está passando, é bastante relevante para

Crítica: Homem de Ferro 3

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Depois de unir seu Universo de heróis em Os Vingadores, muito se especulou sobre como a Marvel Studios continuaria a tocar seus projetos cinematográficos. Descobriu-se que o estúdio havia definido seus planos no Cinema como um projeto em fases, nas quais a primeira teria sido encerrada exatamente com a superprodução da equipe de heróis.  Nada mais justo, então, que iniciar a segunda fase com o personagem que redefiniu o rumo que as adaptações dos personagens da editora tiveram na tela grande. E mais do que isso: dedicar o filme como um verdadeiro tributo à persona  que é, em grande parte, responsável por este sucesso: Robert Downey Jr (já que, ao que parece, os 50 milhões de dólares de cachê por Os Vingadores  não seriam prêmio suficiente). Homem de Ferro 3 encerra a trilogia do ferroso dedicando mais tempo ao alter-ego do herói, Tony Stark, e apresentando ao público (ou não!) seu maior nêmesis das histórias em quadrinhos: o Mandarim. A mudança de diretor, em um primeiro momento, pa

Pôster da semana: "Depois da Terra", de M. Night Shyamalan (EUA, 2013)

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Crítica: Meu pé de laranja lima

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Meu pé de laranja lima,  livro de José Mauro de Vasconcelos, já foi traduzido em 12 idiomas e publicado em mais de 30 países, incluindo a Coreia do Sul, onde uma versão em quadrinhos foi publicada com páginas ilustradas. A obra que já tem 45 anos vendeu mais de 1 milhão de cópias no Brasil, o que faz dela um dos maiores sucessos editoriais de nosso país. O potencial dramático da obra nunca havia sido ignorado, mas até então era explorado apenas pela teledramaturgia. Entre 1970 e 1998, foram três versões, uma na extinta TV Tupi e duas na Rede Bandeirantes, sendo a mais recente a que se tornou mais popular. Faltava para este clássico da nossa literatura uma versão cinematográfica à altura de sua grandiosidade. O diretor Marcos Bernstein conseguiu capturar o espírito da obra e entrega um filme comovente, nostálgico e de uma beleza que não se vê há muito tempo no nosso cinema. Meu pé de laranja lima conta a história de Zezé, o filho do meio de uma família que vive em meio à po

Crítica: A morte do demônio

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Na década de oitenta, os filmes de horror estavam passando por um momento de ápice criativo. Sem repetições de fórmulas e com tramas realmente assustadoras, o gênero revelou alguns mestres na frente e por trás das câmeras, dentre eles Sam Raimi. O diretor, hoje em dia mais conhecido pela trilogia do herói da Marvel Homem Aranha, é pai de um dos maiores colecionadores de sustos da história do cinema: Evil Dead. O filme de 1981, que ganhou uma continuação conhecida por aqui como Uma noite alucinante, é um dos mais copiados filmes do gênero.   Este pequeno clássico gore ainda estava escapando da onda de remakes que tomou de assalto o gênero em Hollywood, pelo menos até agora. Vendido como uma reinvenção, uma homenagem ao original , o novo  A morte do demônio  chega aos cinemas abençoado por Sam Raimi e sob direção de um estreante, Fede Alvarez. Talvez alguns anos atrás o filme funcionasse melhor, já que os sustos que eram novidade na época da estréia do original hoje em dia estão pa

Trailer: O Homem de Aço

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  Zack Snyder está fazendo o que Bryan Singer não teve a coragem de fazer em Superman, o retorno com este novo filme do azulão, O Homem de Aço: dar adeus à visão do personagem que se tornou clássica nos cinemas graças aos filmes de Richard Donner - com ressalvas: considero apenas os dois primeiros filmes como Cinema - e a qualquer outro vestígio da obra, incluindo aí a trilha fenomenal e marcante de John Williams. Neste novo trailer, podemos ver um pouco do clima épico que Chistopher Nolan e David Goyer deram à narrativa, e o tom que Snyder definiu para a aventura, que está sensacional. Cruzem os dedos, pois parece que, enfim, Superman terá a chance de mostrar seu verdadeiro poder nos cinemas! fonte: Omelete

Pôster da semana: "Thor 2: o mundo sombrio", de Alan Taylor (EUA, 2013)

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Crítica: Uma história de amor e fúria

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Se produzir Cinema no Brasil já exige coragem, animação, então, é praticamente um trabalho hercúleo. Nosso país tem pouquíssima tradição nessa arte tão popular hoje na tela grande, mesmo possuíndo alguns dos maiores mestres do mundo por aqui. Mauricio de Sousa, Laerte, Ziraldo; todos já tiveram suas criações de alguma forma aproveitadas em projetos cinematográficos, mas nunca na escala que seria esperada para a grandiosidade das mesmas.   A maior pretensão de Luiz Bolognesi era mudar esta história. O diretor, cujos mais representativos trabalhos eram os roteiros de sucessos como Bicho de sete cabeças e As melhores coisas do mundo tinha uma ideia na cabeça e a vontade de trazer para o gênero animado um projeto de alma totalmente brasileira como nunca se havia visto por aqui. E ainda mais: totalmente voltado para o público adulto. Assim nascia Uma história de amor e fúria.     Bolognesi desenvolveu seu filme com o ritmo de uma graphic novel afim de atingir o público jovem, louco pelos q

Crítica: Oblivion

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Em 2013 teremos pelo menos três filmes que trarão temáticas pós-apocalípticas em suas narrativas: Depois da Terra, de M. Night Shyamalan, que trará Will Smith e seu filho Jaden Smith novamente dividindo a tela em uma aventura cheia de ação; Elysium, novo projeto do visionário diretor de Distrito 9,  Neill Blomkamp, que contará com um elenco de peso com nomes como Matt Damon, Jodie Foster, Sharlto Copley e o nosso Wagner Moura; e o primeiro deles a aportar nos cinemas, Oblivion, que conta com o carisma de ninguém mais ninguém menos que Tom Cruise para fazer bonito nas bilheterias. Não que a ficção científica do diretor Joseph Kosinski ( Tron, o legado ) necessite apenas do rosto do astro para brilhar. Oblivion surpreende com uma trama robusta, que mistura boas doses de ação com referências bacanas a outros clássicos do gênero ( 2001, Uma Odisséia no Espaço e Wall-e  são os de mais fácil identificação) e não subestima a inteligência do público com respostas fáceis às muitas pergunta

Crítica: A visitante francesa

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O diretor Sul Coreano Sang-soo Hong tem especial apreço pela utilização da narrativa dividida em segmentos, com alterações pouco significativas na mesma situação. Da mesma forma, o comportamento do homem coreano frente aos relacionamentos com as mulheres é um tema recorrente em seus filmes, geralmente tratado com toques de humor e ironia. Em A visitante francesa, ele acrescenta um toque estrangeiro à mistura, na figura da bela Isabelle Huppert, e um tantinho de metalinguagem para mexer com a cabeça do público. Quem reclamou que Huppert teve pouco espaço em Amor pode comemorar: A visitante francesa é todinho dela. O filme conta a história de três personagens francesas de nome Anne, descritas por uma estudante de cinema. Uma delas é uma famosa diretora; outra, uma adúltera; e a terceira, uma recém divorciada cujo ex-marido a traiu com uma mulher coreana. Todas estas personagens vão passar alguns dias de férias no mesmo resort e se envolvem com homens de personalidades singulares

Pôster da semana: "Guerra Mundial Z", de Marc Forster (EUA, 2013)

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Crítica: Mama

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O nome de Guilhermo Del Toro como diretor ou produtor sempre chama a atenção para um filme. Seu estilo visionário, que deu a produções como Hellboy e O labirinto do fauno características ímpares dentro de seus respectivos gêneros, por si só, é um chamariz para uma conferida nos filmes que levam a sua assinatura.  Com uma produção de horror, a curiosidade se tornou ainda maior depois do diretor ter seguido pelo ramo literário com a trilogia da escuridão. O primeiro romance, Noturno, já está prometido para chegar às telas, e impressiona pela forma nada convencional da narrativa que subverte alguns clichês do gênero. Era de se esperar, então, que Mama, que foi alardeado como uma história de horror nunca antes vista, cuja produção é de Del Toro e a direção do argentino Andrés Muschietti, não seguisse por caminhos óbvios e sustos previsíveis. No entanto, o filme faz realmente a diferença no desfecho, que promete deixar muita gente de cabelos em pé. Não que o restante do filme s