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Mostrando postagens de maio, 2012

Pôster da semana: "Cosmopolis", de David Cronenberg (EUA, 2012)

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Crítica: Homens de Preto 3

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Quando um estúdio cria um filme com propósito de torná-lo uma franquia, obviamente a ideia é que os lucros se tornem exorbitantes, seja com a bilheteria, seja com produtos licenciados (brinquedos, roupas, acessórios, álbuns de figurinhas, etc). A Sony não pensou diferente quando lançou o primeiro Homens de Preto, apostando no carisma do ator Will Smith, que tinha se tornado sinônimo de boas bilheterias depois do bem sucedido Independence Day, e na premissa interessante que adaptava as histórias em quadrinhos de um grupo de agentes secretos do governo que controlam a atividade extraterrestre em nosso planeta. Embora o primeiro filme tenha sido sucesso, foi feita uma continuação às pressas dois anos depois sem metade do carisma da aventura original e que no máximo repetia uma ou outra piada que havia dado certo (como as menções a celebridades exóticas que seriam, na verdade, ets disfarçados entre nós). O resultado, apesar de não ter se tornado um fracasso total, foi a perda de credi

Crítica: Piratas Pirados

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O estúdio inglês Aardman é um ícone do cinema de animação. Mesmo com a pesada concorrência que hoje vemos no gênero - que tem pesos pesados como a Pixar, a Dreamworks e a Blue Sky na produção, além dos emergentes Sony e Illumination - os artistas continuam utilizando a artesanal técnica de animação quadro a quadro com massinha para contar suas histórias, depois de um hiato de dois filmes de sucesso apenas mediano na animação digital ( Por água abaixo e Operação presente ). E o retorno não poderia ser melhor, como prova Piratas Pirados. Neste novo projeto de Peter Lord, que dirigiu o sucesso A fuga das galinhas, o grande chamariz é a história. O capitão pirata que tem a voz de Hugh Grant tenta pela enésima vez conseguir o prêmio de pirata do ano, mas apesar de muito querido pela sua tripulação, não tem o butim repleto de tesouros necessário para derrotar seus adversários. Sua sorte parece mudar quando se depara com o cientista Charles Darwin, que o alerta que seu papagaio de es

Crítica: O Corvo

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O diretor James McTeigue estava devendo um bom filme depois dos fracassados Invasores e Ninja Assassino. A estrela de seu curriculum continua sendo V de Vingança, que as más línguas dizem que sequer foi realmente dirigido por ele (os Irmãos Wachowski, alçados ao status de gênios pela equivocada trilogia Matrix, foram creditados como produtores mas teriam dirigido a maior parte do filme). Com uma ideia que está em alta hoje em Hollywood - utilizar personalidades históricas para desenvolver histórias de ficção - ele pretendia dar a volta por cima. Não foi desta vez. Apesar da premissa interessante e do visual arrojado, O Corvo não consegue empolgar, mesmo com o elenco estrelado encabeçado por John Cusack. Em O Corvo, o escritor Edgar Allan Poe é o personagem principal de uma história de suspense e horror. Utilizando como ponto de partida acontecimentos reais do fim da vida do escritor, os roteiristas Ben Livingston e Hannah Shakespeare criam uma trama que envolve cruéis assa

Pôster da semana: 'O Hobbit', de Peter Jackson (EUA, 2012)

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Critica: Battleship - a batalha dos mares

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Houve um tempo em que pensar em projetos como adaptações de brinquedos para o Cinema era uma aposta arriscada. Esse tempo passou. Seja com atrações de parques temáticos (a série Piratas do Caribe ), bonecos colecionáveis ( Gi Joe, que ganha sua sequencia este ano) ou robôs que mudam de forma (a trilogia Transformers ), os executivos perceberam que tinham uma mina de ouro nas mãos (duas das séries citadas estão entre os mais rentáveis filmes da história). Com o perdão do trocadilho, a Hasbro não entrou neste jogo para brincar. A empresa que é dona de um considerável panteão de brinquedos famosos está fazendo história como produtora de filmes. E o mais novo capítulo desta história de sucesso é este Battleship - a batalha dos mares. O filme é o primeiro dos projetos inspirados em famosos jogos de tabuleiro da empresa americana a chegar aos cinemas. Peter Berg, que recentemente fez sucesso com a série de TV Friday Night Lights, recebeu a missão de fazer o jogo virar um filme d

Crítica: Anjos da Lei

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Revisitar séries de TV do passado e transpor para o Cinema não é uma ideia nova. Dessa receita, já saíram fracassos retumbantes ( A Feiticeira, O Elo Perdido), filmes medianos ( Esquadrão Classe A, As Panteras) e grandes sucessos que caíram no gosto do público e da crítica ( Miami Vice e a franquia Missão Impossível). O diferencial, como em qualquer outro projeto, é um bom roteiro e um time de profissionais gabaritados trabalhando por trás das câmeras. Pensando desta maneira, uma adaptação da simpática série Anjos da Lei parecia ser uma sacada de mestre. Ainda mais quando foi dito que a trama seria modernizada para se adequar melhor aos dias de hoje. Mas o ego falou mais alto, e o projeto - cujos produtores são os próprios astros Channing Tatum e Jonah Hill - acabou se tornando mais um filme daqueles que você assiste, dá um ou outro sorrisinho forçado e esquece completamente uns 10 minutos depois de sair da sala escura. Anjos da Lei é bastante decepcionante, e a sensação f