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Mostrando postagens de setembro, 2011

Critica: Amor à toda prova

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Comédias românticas tem um público cativo nos cinemas. Talvez seja por este motivo que o gênero sofre com uma total falta de inspiração por parte dos diretores que se aventuram neste tipo de trabalho. Mas por vezes, surge um grande elenco que te faz ficar com vontade de assistir ao filme com um resquício ínfimo de expectativa de que vá sair algo diferente daquela mistura. Obviamente não é apenas um bom elenco que salva um texto ruim de fracassar: Amor à toda prova está aí para provar que não existe milagre quando a inventividade é zero e os clichês tomam conta de uma produção. Para não ficar repetitivo, vou ressaltar: a qualidade da fita não muda o fato de que estamos diante de um dos mais afiados elencos a participarem de uma comédia romântica nos últimos tempos. Amor à toda prova conta com veteranos como Juliane Moore, Kevin Bacon e Marisa Tomei, grandes revelações como Emma Stone, e um dos melhores atores de sua geração na atualidade: Ryan Gosling. Ah, sim, também tem Steve Carrel

Filmes criticados no blog - atualização

Segue a lista de filmes que já foram criticados no blog. Última atualização! (sem nota) As viagens de Gulliver * (ruim) O Lobisomem Idas e vindas do amor Uma noite fora de série Aprendiz de feiticeiro O último mestre do ar Demônio Skyline - a invasão Tron, o legado Entrando numa fria maior ainda com a família Santuário Gnomeu & Julieta Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles Professora sem classe ** (bom) Avatar Nine Percy Jackson e o ladrão de raios Um olhar do paraíso Simplesmente complicado Alice no País das Maravilhas Fúria de Titãs A Saga Crepúsculo: Eclipse Shrek Para Sempre Encontro Explosivo O Bem Amado Meu malvado favorito Salt Como cães e gatos 2 - a vingança de Kitty Galore A Lenda dos Guardiões Jogos Mortais 7 Scott Pilgrim contra o mundo Um parto de viagem As Crônicas de Nárnia - a viagem do Peregrino da Alvorada O Turista Amor e outras drogas 127 horas Besouro Verde Burlesque Bruna Surfistinha Sem limites Pânico 4 Eu sou o número 4 A menina da capa vermelha Hop - reb

Pôster da semana: "O Espião que sabia demais", de Tomas Alfredson (EUA, 2011)

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Crítica: Cowboys & Aliens

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Ousadia é algo que deve ser encorajado. Quando se trata de cinema, então, nem se fala. Fugir do lugar comum em uma indústria cada vez mais interessada em grandes lucros é privilégio de poucos, e Jon Favreau vai dever para sempre ao Marvel Studios e ao sucesso de Homem de Ferro por ter conseguido chegar ao status de um desses caras que podem ditar algumas cartas no jogo milionário que é o dos grandes filmes de estúdio do cinema ianque. Obviamente que ser apadrinhado por Steven Spielberg sempre ajuda. Aliás, o que mais impressiona no início da projeção de Cowboys & Aliens é exatamente a escala deste projeto: nada mais, nada menos que três grandes estúdios estavam de alguma forma envolvidos, entre produção e distribuição: Paramount, Dreamworks e Universal. Tantos envolvidos é justificável se pararmos para pensar no tamanho do risco envolvido, afinal de contas, misturar western e invasores de outro planeta é, desde sempre, uma escolha inusitada. Apesar da audiência americana não ter se

Crítica: Conan, o bárbaro

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O cinema Hollywoodiano está redescobrindo os filmes de ação com galãs anabolizados e pancadaria. Primeiro, foi o filme de Silvester Stallone, Os mercenários, que apresentou um elenco que reunia praticamente todos os atores que já passaram algum dia pelo gênero (a continuação já está sendo produzida, inclusive). Com a mania dos filmes de quadrinhos, era uma questão de tempo até os executivos dos estúdios se lembrarem de um certo bárbaro Cimério que no passado fez a fama de Arnold Schwarzenegger. O ex-fisiculturista já deixou de lado a sua aventura pelo mundo da política, e está retornando para o cinema. Mas o projeto de se realizar uma continuação dos filmes oitentistas com o herói mais envelhecido - que ficou conhecido durante muito tempo como King Conan - acabou sendo deixado de lado, e optou-se pela escalação de um novo ator para um reboot do personagem nos cinemas, algo que está mais do que na moda. Assim, surgiu Conan, o bárbaro. O filme não foi criado com a ideia de ser uma refil

Critica: Um conto chinês

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Diferente da maioria dos cineastas brasileiros que insistem em tornar as mazelas de nosso país em um tipo de beleza bucólica para ser observada e comentada por intelectuais nos festivais mundo afora, os cineastas Argentinos encaram a situação de seu país - seja política ou social - de forma muito mais séria. Trata-se de um traço característico da personalidade do cidadão médio de nosso país vizinho, que acaba sempre externalizada em seu cinema: um posicionamento mais claro e incisivo frente às dificuldades e problemas enfrentados na nação. O que causa mais euforia quando se trata de acompanhar mais um trabalho desta escola de cinema é a forma como os temas são tratados na tela. Seja na forma de drama ou de comédia, nunca se assiste unicamente a um amontoado de discussões políticas: estes temas são desenvolvidos em segundo ou terceiro plano, como acessórios, mas não menos importantes do que a narrativa principal. É o que acontece neste Um conto chinês. O filme do diretor Sebastián Boren

Critica: Deu a louca na Chapeuzinho 2

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O cinema animado está vivendo um momento tão bom que até os filmes de baixo orçamento estão se atrevendo a gerar continuações. O mais novo exemplar desta safra de sequências é Deu a louca na chapeuzinho 2, a nova aventura da inusitada trupe que fez o mundo gargalhar em 2005 e agora volta nitidamente com mais grana - e menos originalidade - ao mundo dos contos de fadas politicamente incorretos. Parando onde o primeiro terminou, o filme mostra Chapeuzinho, o Lobo, a Vovó e o esquilo Ligeirinho como agentes secretos de uma corporação responsável por manter a ordem no mundo dos contos de fadas, e garantir os finais felizes que tanto agradam os leitores dos clássicos infantis. Mas as coisas não vão muito bem entre eles, principalmente no relacionamento de Chapeuzinho com o Lobo. O surgimento de um novo e astuto vilão que sequestra a vovozinha para obrigá-la a finalizar uma receita que pode tornar qualquer um capaz de dominar o mundo, fará com que eles enfrentem os conflitos internos e c

Blu-ray: Thor

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O Deus do Trovão está chegando ao mundo da alta definição, depois do sucesso nos cinemas. Thor chega esta mês às lojas em um lançamento caprichado: em DVD, Blu-ray e Blu-ray 3D, com direito a artes exclusivas para a capa de cada produto (a do Blu-ray 3D é a mais legal) e uma cartela de extras interessante, que incluí o aguardado primeiro curta do Marvel Studios, que irá focar no personagem de Clark Gregg, o agente Coulson, da S.H.I.E.L.D! O meu já tem lugar garantido na estante para celebrar este ano memorável para as adaptações de quadrinhos para o cinema. E que venha logo Os Vingadores!

Crítica: O Homem do futuro

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Tem gente no Brasil que acredita que cinema em nosso país pode ser mais do que seguir a cartilha "pobreza para gringo ver" ditada por cineastas como os da família Barreto, para citar um exemplo. Por graça divina, existe a Conspiração Filmes e caras como Cláudio Torres, que fazem filmes que exploram gêneros que são quase uma raridade na produção nacional. Quem não se lembra do realismo fantástico de Redentor ou da comédia pop que é A mulher invisível ? A mais nova cartada desta turma teve que aproveitar a atual mania nacional: Wagner Moura. Este elogio vem com um certo tom de crítica: os filmes feitos no Brasil se apegam demais ao ator da moda. Já foi Matheus Nachtergaele. Passou um tempo sendo Selton Mello. E agora é a vez do Baiano. Não que o cara não mereça, longe disso. Tudo bem que todos os citados são excelentes, mas... não temos outros atores em atividade no país? Chamariz de público, é o que é. E está dando muito certo para O Homem do futuro. O principal problema