Crítica: Millenium - Os homens que não amavam as mulheres
Franquias cinematográficas adaptadas de obras literárias são quase em sua totalidade produções destinadas ao público jovem. Deste bolo, temos O Senhor dos anéis, Harry Potter e o vindouro Jogos Vorazes, só para dar alguns exemplos. De tramas adultas, até pouco tempo, resumiam-se as adaptações dos livros de Dan Brown - cujos sucessos O código Da Vinci e Anjos e Demônios já viraram filmes pelas mãos de Ron Howard, com O símbolo perdido na agulha para ser o próximo. Os executivos de Hollywood precisaram virar seus olhos em direção da gelada Escandinávia para encontrar material para uma nova - e ambiciosa - série de cinema. Para quem gosta e acompanha outras escolas da sétima arte, Os homens que não amavam as mulheres não é nenhuma novidade. Um dos volumes da famosíssima trilogia Millenium - que na Suécia é tão importante que já leva milhares de turistas ao país, interessados em ver de perto as locações esmiuçadas em detalhes nas páginas dos romances do falecido escritor Stieg Larsson -, O