Crítica: Ponyo - uma amizade que veio do mar
Hayao Miyazaki é uma lenda no Japão. Pudera. Os maiores sucessos de bilheteria da terra do céu nascente são obras deste mestre da animação, por muitos o "Walt Disney" do oriente. Dentre alguns de seus filmes, destacam-se Princesa Mononoke, Meu vizinho Totoro e o vencedor do Oscar A Viagem de Chihiro. Em todas estas produções, era comum o uso de metáforas para descrever valores sociais hoje jogados a escanteio pelas pessoas. Os roteiros de Miyazaki, repletos de poesia e folclore Japonês, intrigam tanto quanto fascinam. Era quase impossível classificar seus filmes simplesmente como um produto infantil. Eis que, no entanto, o diretor resolve realizar seu primeiro filme nitidamente voltado para os pequenos. Ponyo - uma amizade que veio do mar é mais um belíssimo trabalho e mostra que, apesar da vontade de Miyazaki de se aposentar, ele ainda tem muito a oferecer ao cinema. A história da peixinha que foge do pai com vontade de explorar o mundo lembra em muito o clássico A Pequena S