Crítica: Além da Escuridão - Star Trek
Quando J.J. Abrams foi o escolhido para comandar a cadeira de diretor do reboot de Star Trek, muita gente torceu o nariz. Até então mais conhecido por ser o criador da série fenômeno Lost, Abrams tinha no cinema a experiência como diretor apenas com o terceiro Missão Impossível, que, diga-se de passagem, havia conseguido reerguer a franquia que estava em baixa depois do péssimo segundo epísódio. Mas era exatamente seu envolvimento com a série dos náufragos que perturbava os fãs xiitas de Kirk, Spock e cia, que temiam que o estilo arrojado do diretor não combinasse com a estrutura clássica de ficção científica que a série ostentava desde a época em que era exibida na TV. Mas eis que o filme chega aos cinemas em 1999, e para surpresa de iniciados (ou Trekkers, como eles preferem ser chamados) e não iniciados, tem tudo o que era necessário para agradar a ambas as partes: um roteiro bem escrito que desenvolve os personagens, muita ação, efeitos especiais impressionantes e bons atores