Crítica: Capitão América - O Primeiro Vingador
O ano de 2011 quebrou alguns paradigmas no que se diz respeito às adaptações de quadrinhos do Universo Marvel. Para começar, introduziu o universo mágico da editora, enraizado de maneira exemplar pela Asgard de Thor. Em X-Men - primeira classe, flertou com a Era de Prata dos quadrinhos, ao situar a trama durante os anos 60. E agora, com Capitão América - O Primeiro Vingador, entrega o primeiro filme de super herói totalmente desenvolvido na época da Era de Ouro das criações de gênios como Bob Kane, Joe Simon, Jack Kirby, entre outros. Este foi com certeza o trabalho de casa mais difícil do Marvel Studios até aqui. Em suma, apresentar o Capitão América para o grande público é tentar disfarçar de alguma forma pontos vitais de sua caracterização clássica, já que sua criação na década de 40 se deu durante a explosão dos quadrinhos de guerra nos EUA, que possibilitaram a estréia de todos os heróis patrióticos. Hoje, quando os lucros de um filme são representados quase que 70% pelos mercado