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Mostrando postagens de maio, 2014

Crítica: No Limite do Amanhã

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"Viva. Morra. Repita". Com esta tagline, Tom Cruise e Doug Liman começaram a vender No limite do amanhã ( Edge of tomorrow , no original) quando o projeto ainda se chamava All you need is kill. Apesar da mudança, a premissa básica do roteiro manteve-se fiel ao antigo título, o que garantiu um dos filmes de ficção mais inovadores e espetaculares dos últimos anos. E haja adrenalina!   No limite do amanhã é acelerado bem ao estilo do diretor, responsável por A identidade Bourne, filme que deu início à trilogia que redefiniu os rumos do cinema de ação. Doug Liman não poupa o fôlego da platéia e nem dos astros Tom Cruise e Emily Blunt, protagonistas de um intrincado jogo temporal diferente de tudo que você já viu. No filme, enquanto o planeta sofre com um ameaça em nível global - uma força alienígena que se alastra como uma praga de gafanhotos e está colocando em risco a vida em todo o planeta - o oficial Bill Cage (Cruise), figurão que cuida da assessoria de imprensa

Crítica: Malévola

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Um dos calcanhares de aquiles do Cinema Hollywoodiano é a tentativa - quase sempre frustrada - de emplacar um filme solo de uma heroína. E neste ínterim, Angelina Jolie é uma das mais bem sucedidas atrizes na atualidade. Mas embora tenha emplacado Lara Croft em dois longas ( Tomb Raider e Tomb Raider - a origem da vida ) e surpreendido com a espiã Evelyn Salt em Salt, além de outros pequenos sucessos em que dividia as telas com pares do sexo masculino ( Sr e Sra Smith e O procurado ), faltava o grande personagem que marcasse de vez esta trajetória. E eis que a Disney resolve tentar a empreitada não com uma heroína, mas sim com uma vilã. Não somente uma vilã, mas uma das figuras mais emblemáticas dos clássicos de animação do estúdio. Malévola chega com duas missões difíceis: consagrar Jolie como heroína dos filmes de verão e recontar uma das suas mais apaixonantes histórias para um novo público. Pode-se dizer que houve um quase atingimento da meta em ambas as frentes. Embor

Crítica: X-men - Dias de um Futuro Esquecido

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Ninguém pode negar que o Cinema de entretenimento deve muito a Brian Singer. Se X-men, o filme não tivesse dado o pontapé inicial no retorno das adaptações de quadrinhos, hoje não teríamos esta grande quantidade de filmes de heróis nas telas, que estão fazendo bonito nas bilheterias e representando um importantíssimo nicho para a indústria fílmica. Não fossem os sucessivos erros cometidos pela FOX, os Mutantes seriam a jóia da coroa deste rentável panteão super-heróico. X-Men – dias de um futuro esquecido surge, então, como o divisor de águas para a cronologia cinematográfica dos filhos do átomo, trazendo de volta Singer e a reunião dos elencos da trilogia original e do bem sucedido X-men – primeira classe.  Mas para entrar no clima da nova aventura mutante , o espectador vai ter que engolir alguns furos colossais de continuidade da franquia e os clichês básicos que envolvem histórias com viagens no tempo. Passado este torpor inicial, a experiência vai se tornar incrivelmente sa

Pôster da semana: "Guardiões da Galáxia", de James Gunn (EUA, 2014)

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Crítica: Godzilla

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A humildade finalmente está chegando a Hollywood. Anos depois de Rolland Emmerich destruir um ícone pop com sua versão desastrada em 1998 , eis que uma cabeça pensante resolve refletir onde estava o erro com a superprodução que levou o lagarto gigante nipônico para as telas grandes no Ocidente. Faltava ao filme exatamente aquilo que era mais essencial em uma adaptação: ser fiel ao material original. E dezesseis anos mais tarde, eis que uma película que faz jus ao legado do Rei dos Monstros   finalmente chega às telas, e com todos os ingredientes que prometem fazer a alegria dos nerds e, também, do grande público. Godzilla já prometia ser diferente desde as primeiras artes promocionais mostradas na Comic Con de San Diego e nos teasers lançados ao longo dos meses nos cinemas. Era  um clássico filme de monstros com toda a destruição, sim, que fez a fama do gênero catástrofe, mas que não tinha medo de ousar no visual e na atmosfera. E vale a pena cada minuto de suspense antes da apariçã

Crítica: O Espetacular Homem Aranha 2 - A ameaça de Electro

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Há um problema sério com o título escolhido para a nova cinessérie do Homem Aranha nos cinemas: ela não é espetacular. A culpa, entretanto, não é da parte visual dos filmes, que está dando um banho de perícia (os vôos do aracnídeo pelas paredes de Nova York são simplesmente perfeitos), mas da preguiça e obviedade dos roteiros. Se O espetacular Homem Aranha pecava por apresentar a - desnecessária - trama com os pais de Peter, O espetacular Homem Aranha 2 faz ainda pior: insiste no erro, e ainda coloca mais uma dúzia de histórias paralelas, sem desenvolver de forma satisfatória nenhuma delas.  É claro que nem tudo é um balde de água fria para os fãs, mas aqueles que esperavam uma sequencia melhor que o filme anterior irão realmente se decepcionar. O espetacular Homem Aranha 2 - A Ameaça de Electro já não funciona se analisarmos o próprio subtítulo da aventura, totalmente desconexo com a trama. Na aventura, Peter Parker, já completamente à vontade como o herói aracnídeo e ami