Crítica: Sombras da Noite
A parceria entre Tim Burton e Johnny Depp já rendeu ótimos momentos no Cinema, como a inusitada história de Frankenstein que é Edward Mãos de Tesoura; a divertida revisão do clássico A fantástica fábrica de chocolates; o terror com trejeitos cômicos de A lenda do cavaleiro sem cabeça; e até mesmo uma história musical macabra, Sweeney Todd - o barbeiro demoníaco da Rua Fleet. O caldo começou a entornar em 2010, com o grande sucesso de bilheteria Alice no País das Maravilhas, em que o diretor desconstruiu quase que totalmente a clássica história de Lewis Carrol e entregou para seu companheiro mais recorrente nas telas um Chapeleiro Louco que não era nem a sombra do personagem clássico que já havia sido apresentado de maneira antológica pela animação da Disney na distante década de 50. Não era de se esperar que Tim Burton mudasse totalmente seu estilo para seu próximo projeto, já que estamos falando de um dos diretores mais autorais de Hollywood, e que entre outras esquisitices, tem