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Mostrando postagens de outubro, 2011

Pôster da semana: A pele que habito, de Pedro Almodóvar (Espanha, 2011)

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Blu-ray 3D: Lanterna Verde

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Injustamente fracassado nos cinemas, Lanterna Verde chega com pompa aos formatos de home-vídeo, com uma caprichada edição em Blu-ray 3D. O filme que apresentou o guerreiro esmeralda da DC Comics ao grande público é um delírio visual, principalmente as passagens no planeta Oa. Com os recursos 3D do disco, ainda é possível ter um pouco do impacto das excelentes cenas na tecnologia que foram entregues pelo diretor Martin Campbell. Apesar de não ser um lançamento conjunto no exterior e em nosso país, já foi prometido pela Warner uma versão semelhante do produto no Brasil, incluindo o combo com Blu-ray, DVD e cópia digital. Mesmo com seus defeitos de narrativa, Lanterna Verde é obrigatório para os fãs de quadrinhos.

Crítica: Tudo pelo poder

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George Clooney não é um ator extremamente competente, ao menos na opinião deste que vos fala. Inexpressivo e canastrão demais, seu sucesso é justificado mais pela fama de bom moço que necessariamente pelo talento. Mas quando entra em jogo a sua outra faceta - a de diretor - a história fica bem diferente. Para falar da carreira de Clooney como diretor, só precisamos destacar dois títulos: Confissões de uma mente perigosa e Boa noite e boa sorte. Ambos os filmes eram semi-biografias de personagens reais em algum ponto polêmicos, cuja transposição para as telas foi realizada com extrema competência e regularidade. Em sua nova incursão por trás das câmeras, ele preferiu novamente mexer com polêmicas, mas desta vez disfarçando os fatos através de personagens fictícios. Tudo pelo poder (The ides of march, no original, previsto para estréia por aqui no final de dezembro) é um retrato poderoso do diretor sobre os esquemas que ocorrem nas prévias das candidaturas ao cargo mais importante do mun

Crítica: Footloose

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Os saudosistas de plantão que me desculpem, mas às vezes eu tenho medo de cultivar certas nostalgias. No que diz respeito ao cinema, pelo menos, esse medo está se tornando cada vez maior. O culpado da vez é este remake troncho que resolveram fazer para o clássico da década de oitenta e filme favorito de um entre cinco dos saudosos que estão desfilando por aí: Footloose. Devo admitir que fui assistir ao filme com expectativa demais, algo que não se justifica se a pessoa tiver um mínimo conhecimento de cinema e dê uma lida rápida na ficha técnica. Diretor? Bem, um tal de Craig Brewer, cujo filme mais expressivo do curriculum é Ritmo de um sonho, que deveria ter sido veículo para o estrelato de Terrence Howard, mas acabou caindo no esquecimento assim como o ator. Por falar em ator, os atores! O protagonista, veja você, já foi bailarino de Justin Timberlake (urgh!), e foi qualificado apenas por que sabia dançar, devo dizer. Comparar sua performance com o que um dia fez Kevin Bacon é ser no

Pôster da semana: J. Edgar, de Clint Eastwood (EUA, 2011)

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Crítica: Um zelador animal

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Filmes que tem títulos traduzidos com trocadilhos em nosso país geralmente podem ser classificados em dois tipos: 1) Que possuem título original de difícil tradução para nosso idioma; ou 2) Filmes de qualidade duvidosa que precisam ser vendidos com um "algo mais" para tentar atrair a audiência. Pois é. Este novo trabalho do comediante Kevin James sem sombra de dúvida fica classificado como número dois (mensagem subliminar clara, se é que você me entende). Um zelador animal é o tipo de filme feito para a família que deixa as crianças com aquele sorriso chocho no rosto e os adultos morrendo de raiva. Antes de me perguntarem por que diabos fui assistir este filme, já respondo que infelizmente era a opção disponível de entretenimento de bordo em um recente voo internacional. Mas se serve de consolo, caso eu tivesse ido ao cinema, provavelmente teria saído antes dessa bobagem terminar, o que geralmente acontece muito pouco. Do avião, não dava para descer, e quis acreditar que melh

Crítica: Contágio

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Steven Soderbergh, pode-se dizer, é um cara que sabe cultivar boas amizades. Basta você pegar a ficha técnica de seus filmes e ler a lista de atores, sempre recheada de grandes ícones do cinema hollywoodiano. Adepto do cinema alternativo (que o consagrou com Sexo, mentiras e videotape) , vez ou outra o diretor produz filmes comerciais - pagando um cachê ínfimo para os "amigos" - como forma de angariar fundos para seus projetos mais autorais. Assim foi com a série 11 homens e um segredo, que entre um filme e outro gerou sucessos como Traffic e Erin Brokovich. Tendo falado tudo isto, fica fácil dizer o motivo pelo qual Contágio se tornou um filme muito esperado por mim: é um filme mais comercial, embora tenha um jeitinho de filme alternativo e flerte com os documentários, e é também protagonizado por várias estrelas e beldades como Kate Winslet e Marion Cottilard. Mas não espere um filmaço desta fez: Contágio funciona como um filme comercial menor do diretor, mas decepciona no

Review: Wall-e

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Em homenagem ao grande Steve Jobs, irei revisitar o maior clássico do estúdio de animação que ele ajudou a criar: WALL-E. Considerando a importância da empreitada, estou desenvolvendo um texto à altura do talento deste mestre e da obra prima que é este filme da maravilhosa PIXAR. Em breve no site.

Pôster: Cavalo de Guerra, de Steven Spielberg EUA, 2011)

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Critica: Missão Madrinha de Casamento

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Judd Apatow é considerado o produtor de comédias mais bem sucedido do cinema americano nos dias de hoje. São dele sucessos como Ligeiramente Grávidos , Superbad - é hoje e O virgem de 40 anos . Todos estes filmes tem em comum o fato de terem sido muito bem recebidos no país de origem e alcançado resultados modestos em outras praças - diferente de Ricky Bobby, a toda velocidade que foi um estrondoso fracasso no resto do mundo e nem nos cinemas chegou a ser lançado por aqui. Mas o problema máximo das comédias de Apatow é que elas não tem muita graça se você não é americano ou exigente para seu gosto cinematográfico. Missão madrinha de casamento sofre do mesmo mal, com um agravante: é ilegitimamente chamada de Se beber, não case para mulheres. Nem de perto chega à originalidade e vitalidade do filme de Todd Phillips... A história do filme acompanha as desventuras das amigas de infância Annie (Kristen Wiig) e Lillian (Maya Rudolph), às vésperas do casamento da segunda, em que os preparat