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Mostrando postagens de maio, 2011
Crítica: Se beber não case 2
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Em 2009 o cinema americano deu a volta por cima no gênero de comédia, presenteando o público com uma trama original que fugia dos clichês e banalidades das comédias românticas e filmes paródia que só divertiam os casais apaixonados que mal olhavam para a tela ou aqueles estúpidos que riem de qualquer quadro sem graça do Zorra Total. O responsável por essa virada foi o diretor Todd Phillips e seu hilário Se beber não case. Com mais de 400 milhões de dólares nas bilheterias mundiais (um recorde absoluto para um filme com censura 18 anos), era mais do que óbvio que o bando de lobos iria retornar para as telas muito em breve. E a espera nem foi tão longa assim, pois apenas 2 anos depois, Se beber não case 2 chega aos cinemas de todo o mundo. Mas dessa vez Todd Phillips não precisou ousar ou inventar demais. Com todo o elenco de volta a seus personagens e algumas ótimas adições, o diretor repete a mesma fórmula bem sucedida da primeira ressaca, acrescentando ainda mais insanidade à mistura.
Crítica: Os Agentes do Destino
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Phillip K. Dick é um gênio das obras de ficção. O escritor de sucessos como Blade Runner, O vingador do futuro e Minority Report é um dos autores mais adaptados pelo cinema, que se aproveita de idéias tanto de seus romances quanto de seus contos mais curtos. A visão do futuro do autor é um caso a ser observado à parte; suas metáforas sobre a sociedade e o desenvolvimento tecnológico chegam a impressionar cada vez mais com a passagem do tempo. Parece até que o cara tinha vislumbres reais de nossa vindoura realidade, sempre carregada de um certo pessimismo, algo que remete a sua difícil personalidade . Não é de se estranhar que de tempos em tempos um novo projeto que envolva o nome desta lenda americana surja nos cinemas. O mais recente é Agentes do destino, um thriller que mistura política, fantasia e mais uma dose de metáforas sociais bem ao estilo deste mestre. Os agentes do destino é passado em uma época atual, o que de cara já difere um pouco do que estamos acostumados a ver das ad
Critica: Reencontrando a felicidade
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O cinema e o teatro sempre tiveram um namoro interessante. No início, quando se assistia os filmes nas Vaudevilles, ainda mudos, e era necessário um explicador para situar o espectador do que estava acontecendo na projeção, ainda se utilizava a máxima da "visão do príncipe", ou seja, tomadas praticamente frontais em que quase não havia utilização da profundidade de campo visual. O cinema era um teatro filmado, e não tinha uma linguagem própria, que lhe conferisse personalidade distinta. Obviamente, como qualquer outra forma de arte, o cinema evoluiu. Hoje temos uma separação tênue entre o que se diz teatro e o cinema. As modernas técnicas de montagem, as decupagens ousadas de planos e os enquadramentos cada vez mais elaborados transformaram a forma de se assistir um filme. Por isso mesmo, quando aparece um filme baseado em uma peça teatral, qualquer cinéfilo que se preze identifica a origem do texto logo nos primeiros frames. Podemos dizer que o cinema hoje busca constantemen
Pôster da semana: "Melancholia", de Lars Von Trier (Dinamarca, Suécia, França e Alemanha, 2011)
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A TV americana 1 ano depois do fim de LOST
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Esta semana irá fazer 1 ano que a série LOST teve seu derradeiro final em terras gringas. As últimas emoções do seriado não agradaram a gregos e troianos, muito em parte pela escolha dos roteiristas de abusarem do melodrama no episódio final - que mesmo com todas as críticas, é um marco se considerarmos o que LOST significou para a TV americana. Embora tenha gerado algumas séries equivalentes e outras cópias sem muito propósito, LOST permanece insuperável mesmo agora, uma temporada após o seu fim. Diversas tentativas de repetir seu sucesso foram feitas - entre as quais Jericho, Invasion e Flashforward, todas fracassos retumbantes. Fringe, também de J. J. Abrams, ainda tenta se firmar, mas está patinando em audiência e está sempre a um passo de ser cancelada. A situação pode mudar com a chegada de Alcatraz. A série tem em sua equipe técnica muitos dos responsáveis por LOST, e é desde já, uma grande aposta para ser a real sucessora deste grande sucesso. Alcatraz contará a história de um
Crítica: Piratas do Caribe - Navegando em águas misteriosas
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Jerry Bruckheimer não gosta de fracassos. Pudera. O produtor é por muitos considerado um "midas", um daqueles caras que não importa no que se metem, conseguem sair no lucro. No entanto, seus dois últimos projetos haviam feito uma curva meio irregular (a adaptação de video-game que se pretendia série cinematográfica Príncipe da Pérsia e o filme de magos que queria tirar uma vantagem da mania Harry Potter, Aprendiz de feiticeiro). Provando não ser nada bobo, o executivo resolveu retornar à sua galinha dos ovos de ouro. Nesta quarta parte das aventuras dos bucaneiros liderados por Johnny Depp, apenas os personagens estão navegando em águas misteriosas; a Disney sabe direitinho o que esperar dessa maré. Assim nasceu Piratas do Caribe 4 . A franquia dos piratas - baseada no célebre brinquedo da Disneylândia - aposta em suas fórmulas já bem sucedidas nos capítulos anteriores para fazer mais alguns milhões: personagens carismáticos, vilões medonhos, casais sem sal e efeitos especi