Crítica: ParaNorman
Animação stop-motion é uma arte para poucos. Pense no trabalho para fazer um filme animado e multiplique por 10: talvez assim seja possível ter uma ideia de quão difícil é fazer um filme nesta maneira artesanal, mas que ainda desperta a criatividade de animadores em todo o mundo.
O estúdio Laika Entertainment é um deles. Com Coraline e o mundo secreto, a produtora ganhou os holofotes e conquistou o publico com uma história envolvente e personagens bem construídos, que pareciam sair da mente de Tim Burton. Aqui não é diferente: ParaNorman lembra muito os trabalhos do célebre diretor no visual, mas impressiona mesmo pelo excelente roteiro.
O estúdio Laika Entertainment é um deles. Com Coraline e o mundo secreto, a produtora ganhou os holofotes e conquistou o publico com uma história envolvente e personagens bem construídos, que pareciam sair da mente de Tim Burton. Aqui não é diferente: ParaNorman lembra muito os trabalhos do célebre diretor no visual, mas impressiona mesmo pelo excelente roteiro.
Os diretores Chris Butler e Sam Fell criaram uma trama interessante que mistura muitos dos clichês típicos dos filmes de fantasmas (casas estranhas, cidades pequenas e cemitérios) a um grupo interessante de personagens que fogem do padrão comum, além de um vilão com visual arrojado (seu embate com o protagonista no terceiro ato rende seqüências espetaculares com um visual incrível).
Na história do longa, Norman é um garoto que convive com um dom que mais parece uma maldição: ele consegue ver e falar com os mortos, à todo tempo. Não levado a serio pela família e ridicularizado pelos colegas de escola, ele descobre ser a peça chave para deter uma maldição milenar que assombra sua pequena cidade e junto de um grupo inusitado ele terá que enfrentar zumbis, fantasmas e uma bruxa ressentida para salvar o dia.
Fazer terror para crianças (ou terrir, se preferirem) não é simples. Deve-se segurar a mão nos sustos para não comprometer a sessão com o choro dos menores. Por este lado, a escolha do stop-motion é extremamente feliz: os bonecos já são engraçados por natureza, logo, zumbis, bruxas, múmias e outros monstros acabam tão deliciosamente desengonçados que só conseguem fazer você rir.
ParaNorman é um divertido programa para toda a família. As crianças vão morrer de rir com as inusitadas confusões destes monstros camaradas e os pais com as divertidas referências a filmes, séries de TV e loucuras cotidianas. É o cinema de animação construindo um 2012 memorável.
Na história do longa, Norman é um garoto que convive com um dom que mais parece uma maldição: ele consegue ver e falar com os mortos, à todo tempo. Não levado a serio pela família e ridicularizado pelos colegas de escola, ele descobre ser a peça chave para deter uma maldição milenar que assombra sua pequena cidade e junto de um grupo inusitado ele terá que enfrentar zumbis, fantasmas e uma bruxa ressentida para salvar o dia.
Fazer terror para crianças (ou terrir, se preferirem) não é simples. Deve-se segurar a mão nos sustos para não comprometer a sessão com o choro dos menores. Por este lado, a escolha do stop-motion é extremamente feliz: os bonecos já são engraçados por natureza, logo, zumbis, bruxas, múmias e outros monstros acabam tão deliciosamente desengonçados que só conseguem fazer você rir.
ParaNorman é um divertido programa para toda a família. As crianças vão morrer de rir com as inusitadas confusões destes monstros camaradas e os pais com as divertidas referências a filmes, séries de TV e loucuras cotidianas. É o cinema de animação construindo um 2012 memorável.
Cotação: ***
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