Crítica: Fúria de Titãs
Quando Gus Van Sant realizou o equivocado remake de Psicose nos anos 90, muita gente torceu o nariz. O que era dito de forma mais recorrente era: para que uma nova versão de um clássico tão importante e atemporal como o filme de Alfred Hitchcock? A questão toda, no entanto, não é de se fazer ou não um filme. É como fazer. Neste ponto, Louis Leterrier ganha alguns pontos. Afinal de contas, o diretor produziu este novo Fúria de Titãs em plena era da tecnologia visual na indústria cinematográfica, o que é uma grande evolução frente ao clássico da década de 80 que ainda utilizava a simplificada técnica da animação stop motion. Pena ser o único impacto da produção. Grandioso em efeitos visuais, com cenários espetaculares, figurinos impecáveis (o diretor, inclusive, é um grande fã do anime Cavaleiros do Zodíaco; fique de olho nas armaduras usadas pelos deuses, e verá uma homenagem mais do que clara ao célebre desenho) e algumas das maiores criaturas já produzidas em CGI para o cinema, diret