Crítica: Nova York, eu te amo

A idéia de se realizar pequenos curta-metragens e histórias paralelas que se cruzam em determinado momento já não é nenhuma novidade no cinema. No entanto, aqui, o que temos é uma homenagem mais do que clara a cidade onde se passam todas as histórias: Nova York.

Segunda etapa do projeto grandes metrópoles mundiais (que teve seu início com Paris, te amo), a grande e maior surpresa do filme é que os curtas mais interessantes sejam dirigidos pelos nomes menos "gabaritados". Brett Ratner que o diga. Sua história sobre a jovem atriz que finge ser paraplégica e o tímido estudante é romântica até a raiz dos ossos, e ainda mostra um Central Park que é um deleite para aqueles que o conhecem ou não. Da mesma forma, Natalie Portman em sua estréia como diretora entrega o curta mais emotivo, com uma competência de encher os olhos. Competência esta que também contagia o elenco. Orlando Bloom está irreconhecível dada a qualidade de sua atuação como um músico visionário, assim como Shia LaBeouf e Bradley Cooper.

Embora seu antecessor tenha tido mais sucesso ao mostrar as fantásticas paisagens da cidade - o que diga-se de passagem é perfeitamente compreensível, afinal, Paris e Nova York são completamente diferentes - as histórias aqui são mais densas, os diálogos mais bem trabalhados, o que acaba gerando um resultado final mais positivo. Se você ainda não conhece Nova York - e não apenas aquela Nova York dos filmes de Woody Allen - vai ter vontade de conhecer. O filme retrata bem a questão multi-cultural, étnica e social da Grande Maça. É uma homenagem que não se exime de retratar também as mazelas - embora o objetivo maior aqui seja engrandecer uma das maiores capitais do mundo e principal pólo turístico e econômico do planeta.

A próxima parada é o Rio de Janeiro, e um dos curtas já tem a confirmação da sempre competente direção de Fernando Meirelles. É o tipo de viagem que a gente é louco que comece logo - e termine com final feliz.

Cotação: ***

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