Crítica: Mulher Maravilha
Algumas pessoas insistem em acreditar, seja por convicções político ideológicas ou apenas por desconhecimento puro e simples, que quando se pensa em grandes personagens as mulheres perdem feio dos homens. Ledo engano. Se isto fosse verdade, Norma Desmond (Gloria Swanson em Crepúsculo dos Deuses ), Leia Organa (Carrie Fisher em Guerra nas Estrelas ), Clarice Starling (Jodie Foster em O silêncio dos inocentes ) ou Scarlet O´Hara (Vivian Leigh em E o vento levou ), não seriam tão memoráveis e ícones absolutos da sétima arte. E entre elas está talvez o maior e mais completo personagem de todos os tempos. Mas pelo Cinema se tratar em grande parte de um negócio que visa lucros cada vez maiores, diversas lógicas nem sempre muito ortodoxas foram surgindo. Uma delas era a que filmes de ação protagonizados por mulheres estariam fadados ao fracasso, e tudo por que produções do gênero que poderíamos contar nos dedos não alcançavam números expressivos de bilheteria, quando em comparação as dez