Crítica: Guardiões da Galáxia
Houve uma época em que filmes de super heróis eram uma aposta arriscada. Embora atualmente esta máxima tenha invertido - com os super seres abocanhando bilhões nas bilheterias -, as produções baseadas em HQs raramente alçam vôos mais altos no quesito inovação, e preferem agarrar-se ao óbvio ululante que costuma agradar a maior parte do público. Mas a Marvel não estava querendo juntar-se a este bolo quando decidiu tornar-se um estúdio de cinema, que hoje conta com a força de marketing da poderosa Disney. Homem de Ferro, filme que adaptava para os cinemas as histórias do vingador dourado que era um personagem da segunda classe da editora, tomou Hollywood e o mundo de assalto, transformando Robert Downey Jr na estrela mais bem paga da atualidade e colocando o herói no mais alto escalação nas histórias e eventos da Casa das Idéias. Não bastasse esse começo arrasador, as pretensões eram maiores: a Marvel queria consolidar todo o seu Universo nos cinemas, e construiu peça por peça um m