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Mostrando postagens de julho, 2014

Crítica: Guardiões da Galáxia

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Houve uma época em que filmes de super heróis eram uma aposta arriscada. Embora atualmente esta máxima tenha invertido - com os super seres abocanhando bilhões nas bilheterias -, as produções baseadas em HQs raramente alçam vôos mais altos no quesito inovação, e preferem agarrar-se ao óbvio ululante que costuma agradar a maior parte do público.  Mas a Marvel não estava querendo juntar-se a este bolo quando decidiu tornar-se um estúdio de cinema, que hoje conta com a força de marketing da poderosa Disney. Homem de Ferro, filme que adaptava para os cinemas as histórias do vingador dourado que era um personagem da segunda classe da editora, tomou Hollywood e o mundo de assalto, transformando Robert Downey Jr na estrela mais bem paga da atualidade e colocando o herói no mais alto escalação nas histórias e eventos da Casa das Idéias. Não bastasse esse começo arrasador, as pretensões eram maiores: a Marvel queria consolidar todo o seu Universo nos cinemas, e construiu peça por peça um m

Crítica: Transformers - A Era da Extinção

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Normalmente fazer uma crítica para um filme ruim é tão ou mais divertido que assisti-lo. Neste ponto, então, podemos dizer que Michael Bay é como um Chico Anysio para os críticos de cinema. E depois da franquia Transformers, ele ganhou direito à sua estrela na calçada da fama da mediocridade com láureas. Correria, barulheira, explosões, milhares de coisas acontecendo ao mesmo tempo sem qualquer sentido: é assim que podemos definir qualquer um dos filmes dos robôs gigantes da Hasbro já lançados. E quanto mais grana a franquia faz nas bilheterias - Transformers, O Lado Oculto da Lua está entre as 10 maiores bilheterias da história com mais de 1,1 bilhões - mais exagerado é o filme seguinte, o que nos traz até este Transformers - A Era da Extinção.  Mas fazendo a devida justiça aos produtores, o novo Transformers não é um desperdício total da paciência do público na poltrona. Ao menos tiveram a excelente ideia de mandar pra casa todo o elenco dos primeiros filmes, incluindo n

Crítica: Planeta dos Macacos - O Confronto

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Confesso que Planeta dos Macacos é uma franquia que mexe comigo de muitas maneiras, principalmente no que diz respeito à paixão pelo Cinema. Nunca esquecerei quando, ainda garoto, fui apresentado ao clássico sessentista e passei  algumas noites sem dormir refletindo sobre ele: a força do texto, das interpretações, toda aquela atmosfera de caos e desolação. Por isso mesmo, ao me atrever a assistir algumas das sequencias que viriam ao longo dos anos - incluído aí o equivocado filme de Tim Burton - tinha de suportar aquela sensação desconfortável de frustração por nunca ter tido a oportunidade de assistir um trabalho tão bom quanto o original. Isto acabou em 2011, quando Planeta dos Macacos - A Origem chegou às telas apresentando um novo conceito para a lenda, mas sem as viagens surrealistas que outros diretores nos empurraram goela à baixo. Finalmente havia um roteiro que respeitava o clássico e abria possibilidades incríveis para o desenvolvimento da história. E não demorou mui