Crítica: Meu Malvado Favorito 2
No concorridíssimo mundo da animação digital, emplacar um projeto fora de um estúdio prestigiado pode ser considerado uma façanha para poucos. Dito isto, os mais de 500 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias por Meu Malvado Favorito, longa do até então desconhecido Illumination Entertainment (divisão da Universal Pictures, que havia desistido da animação desde o fracasso de Os Dinossauros Voltaram ), se tornam ainda mais impressionantes. Não é surpresa esta continuação chegar aos cinemas tão rápido, principalmente considerando o sucesso que os personagens do filme tem feito nos parques temáticos, em campanhas publicitárias e nos milhares de produtos licenciados. Meu malvado favorito 2, no entanto, não é apenas fruto de uma necessidade mercadológica para manter acesa a marca lucrativa que são os Minions - que, aliás, terão seu próprio longa em 2015 -, mas uma divertida comédia que mantém a inteligência do primeiro filme, e vai agradar tanto aos pequenos quanto aos grandes.