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Mostrando postagens de abril, 2012

Crítica: Os Vingadores

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Quando se é moleque, é comum a imaginação dar saltos e você se imaginar no centro da ação daquele seu gibi favorito, empunhando um escudo ou um martelo mágico contra vilões e ganhando a mocinha no final. Nossos pais favorecem esta fantasia, seja através de brinquedos, cards, figurinhas ou até mesmo aquele traje bobinho para o baile de carnaval. Mas hoje aquela criança que vive lá dentro do nosso coração tem um recurso ainda mais eficiente para fazer sua imaginação voar.  O Cinema é um dos maiores realizadores de sonhos da indústria do entretenimento. Graças à sétima arte, descobrimos que um homem era capaz de voar, ainda lá na já distante década de 70; conhecemos mundos fantásticos que antes só poderiam ser vistos nas páginas de livros; admiramos animais gigantescos que sumiram da face da terra à milhares de anos; saímos de nosso planeta rumo ao universo infinito e fomos expectadores de fabulosas guerras nas estrelas. Não havia mais fronteiras para onde o Cinema poderia nos levar.

Pôster da semana: "To Rome with Love", de Woody Allen (EUA, 2012)

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Crítica: Um Método Perigoso

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David Cronenberg é um dos meus diretores favoritos. Não vejo problema em começar esta crítica com esta afirmação, uma vez que a grande maioria dos filmes do diretor é amplamente festejada pelos críticos em geral - assim, não preciso sentir-me tão culpado. É verdade que não existe unanimidade, seja se estivermos falando de Cinema ou de qualquer outra forma de arte. Cronenberg é um cineasta extremamente imprevisível, mesmo que seus filmes toquem em temas, podemos dizer, semelhantes. Este fato é favorecido pela visão de estética e linguagem que o Canadense domina como ninguém, seja em trabalhos que exploram os lados obscuros da mente humana ( eXistenZ, Gêmeos - mórbida semelhança ), o desejo sexual ( Crash - estranhos prazeres ) ou o submundo do crime ( Marcas da Violência e Senhores do crime ). Obviamente que pensar no diretor por trás das câmeras de um projeto que discute as divergências teóricas entre Carl Jung e Sigmund Freud poderia soar um pouco estranho se pensarmos em sua cinegraf

Crítica: Espelho, Espelho Meu

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A mais nova mania em Hollywood é a adaptação em live-action de histórias de contos de fada. Quem deu o pontapé inicial foi Tim Burton, como sua visão dark e visualmente exagerada de Alice no País das Maravilhas. 2012, no entanto, é o ano da Branca de Neve. Na TV, a série Once Upon a Time vem fazendo sucesso contando a história da Princesa, do Príncipe e da Bruxa malvada nos dias de hoje, em uma cidade de interior tomada por seres de fantasia. No cinema, Kristen Stewart deixará os vampiros brilhantes de Crepúsculo para encarar uma versão guerreira da princesa em Branca de neve e o caçador. E, saindo na frente para vencer a batalha nas bilheterias, chega a comédia Espelho Espelho Meu. O filme do indiano Tarsem Singh (diretor do péssimo A Cela e que este ano já entregou a bomba Imortais ) é o menos pretensioso dos projetos que adaptam de forma um pouco diferente a história clássica dos Irmãos Grimm. Aqui, vale abrir um parênteses: apesar de ser a versão mais conhecida, o filme da Disney p

Pôster da semana: "Prometheus", de Ridley Scott (EUA, 2012)

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Crítica: O Lorax - Em busca da Trúfula perdida

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Monteiro Lobato é um mestre na arte de contar histórias. Seus personagens imortais povoam o imaginário de crianças, jovens e adultos há décadas, e ajudam a educar os pequenos com mensagens de amor ao próximo, repulsa ao preconceito, tolerância e defesa da natureza. Conhecer sua obra atemporal é um privilégio dos brasileiros, pois sua literatura não é tão difundida no resto do mundo. Podemos dizer que o Dr. Seuss é o Monteiro Lobato americano. Suas fábulas são obrigatórias para o povo da terra do Tio Sam, que contam suas alegres histórias cheias de mensagens de amor e fraternidade para seus filhos por muitas e muitas gerações. No restante do mundo, porém, seus livros são pouquíssimo conhecidos. Mas Seuss teve a sorte de ter nascido no país do Cinema, indústria que abraçou sua obra com o sucesso de O Grinch, e desde então tem apresentado ao mundo nesta mídia personagens como o já citado Grinch, o elefante Horton, o Gatola de Cartola, e agora uma estranha criaturinha cor de abóbora neste