Crítica: Capitão Phillips
O Cinema de Paul Greengrass é daqueles facilmente identificáveis para quem é mais atento ao estilo de um diretor. Adepto da câmera na mão para sequencias de ação e de uma montagem acelerada para seus dramas geralmente baseados em acontecimentos reais, o cineasta conseguiu, ao longo de uma carreira relativamente curta - ele tem apenas oito longa metragens no curriculum - firmar-se como um dos melhores diretores da atualidade. Perder o fôlego na sala de projeção é parte do programa se você está indo assistir a um filme deste inglês responsável pela reformulação total no gênero de ação nos últimos anos (graças aos sucessos A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne ). Mas em Capitão Phillips, ele finalmente consegue fazer a angústia de acompanhar o desenvolvimento da história tornar-se uma experiência verdadeiramente sufocante, e sem dar tempo para a platéia sequer respirar. A história real do ataque de piratas Somalis ao navio cargueiro Maersk Alabama (primeira ocorrência dest