Crítica: Cinderela
Obviamente que a união de um talentoso diretor Shakesperiano a uma das maiores atrizes da atualidade não poderia resultar em uma simples fábula infantil. Cinderela é o primeiro grande acerto da Disney na releitura de seus clássicos como filmes live-action por um motivo bem simples: sua absoluta fidelidade ao clássico original que faz parte da vida de tanta gente. Kenneth Branagh transporta a audiência para a história da gata borralheira em imagens, cores e emoções - e é impressionante perceber como tudo que encantava crianças, jovens e adultos na animação está ali. Tudo no filme é grandioso, desde os cenários até os suntuosos figurinos que parecem saídos diretamente das pranchetas dos desenhistas dos estúdios Disney. Cate Blanchett fica responsável pelo show na interpretação, o que não é novidade para ninguém. A madrasta malvada, que no clássico não é mais que uma coadjuvante, cresce e aparece, assim como suas filhas. Com Blanchett, o personagem ganha mais consistência e