Crítica: Dunkirk
Quem acompanha a carreira de Christopher Nolan já deve ter notado a facilidade que o diretor tem de transitar entre gêneros, comprovada por trabalhos tão distintos como Amnésia, Batman - O Cavaleiro das Trevas, A Origem e Interestelar. Mas estes filmes tem algumas coisas em comum, que podemos considerar serem a assinatura do cineasta: a montagem dinâmica e alternada, a câmera nervosa com seu balanço desconcertante, a trilha sonora intensa que potencializa a narrativa, dentre outros. Pensando nestas características da filmografia do diretor, é fácil entender por que Dunkirk se tornou seu projeto mais ambicioso. O jeito de Nolan contar histórias é perfeito para um drama de guerra, e isto, mais que qualquer outra coisa, é o que faz deste filme a joia na coroa da vitoriosa carreira do cineasta. Nolan já deixa claro que a experiência de assistir Dunkirk será intensa nos primeiros minutos do filme, que mostra um pequeno grupo de soldados atravessando uma cidade abandonada quando